Hoje tivemos mais um episódio de Histórias Extraordinárias da RBS TV, do Rio Grande do Sul, abordando temas espíritas. Infelizmente, apesar de abordar temas “espíritas” este episódio preferiu abordar a história real apresentada sob um contexto de fenômeno paranormal.
Vale conferir. Abaixo do video trazemos uma reflexão sobre o assunto em foco.
Os médiuns são pessoas comuns que possuem a capacidade biológica de servir de intermediário nas comunicações dos espíritos. Existem fenômenos de efeitos físicos e de efeitos intelectuais. Aqueles que costumam estudar o Espiritismo com seriedade devem ter identificado com facilidade que as manifestações que ocorriam em Santa Rosa se enquadavam entre as manifestações de efeitos físicos. Circunstâncias essas em que o médium cede seu ectoplasma, que serve de elemento de ligação do espírito desencarnado com a matéria, para a produção dos fenômenos.
Longe de ser um fenômeno paranormal, as manifestações dessa ordem já foram largamente estudadas por alguns dos mais renomados cientistas do século XIX e XX, mas que ainda continuam na ignorância, caminhando a margem do que costumamos a chamar de ciência oficial. Basta procurar os trabalhos de Charles Richet, William Crookes, Alexander Aksakof ou Gustave Geley, somente para citar alguns, e conferir os estudos sérios realizados por esses pesquisadores. Sem esquecer os trabalhos recentes realizados no Brasil e no exterior sobre o tema.
Tudo que uma pessoa sofrendo esse tipo de processo obsessivo não precisa escutar é que ela é alguém anormal. Pois, não existe nada fora das leis da natureza nos fenômenos mediúnicos. Uma afirmação dessas mostra falta de conhecimento ou má fé. Entretanto, como se processa esse gênero de fenômeno? Vamos evitar nos ater a detalhes para não nos alongarmos demais. Porém, esse tipo de acontecimento não é novidade, podemos remeter nosso leitor a buscar informações sobre os fenômenos de Hydesville, ocorrido nos EUA no século XIX com as irmãs Fox, ou ainda, os eventos das mesas girantes na Europa do século XIX. Sem contar as inumeras narrativas de Allan Kardec sobre fenômenos do gênero que por vezes tomavam de assalto pequenos vilarejos franceses ou famílias que nada sabiam sobre como tudo acontecia ou tinham qualquer contato com o Espiritismo.
Esses fenômenos independem da vontade da pessoa. O médium fornece inconscientemente o ectoplasma que o espírito utiliza para mover objetos, provocar sons e batidas, por exemplo. Porque o espírito faz isso? Algumas vezes por puro divertimento e falta de informação, noutras por ligações do passado que os aproximam da família ou do médium em especial. Entretanto, sempre que a situação se torna constrangedora e desagradável está caracterizado um processo obsessivo. A afinidade permite a ação do espírito sobre o médium, em casos como esse é preciso que essa afinidade seja alterada. Essa transformação é lenta, o desenvolvimento da moral, as obras de caridade, os esforço por se tornar uma pessoa melhor aliado a oração consegue com o tempo angariar recursos para o fim do quadro aflitivo. A presença de amigos espirituais, atraídos por nossa boa conduta e seriedade faz com que o livre acesso do espírito obsessor seja barrado e o mesmo afastado ou orientado a receber ajuda e aconselhamento.
Em resumo, não existe nada de paranormal ou estranho nesses fenômenos. Os livros sagrados das mais diversas religiões estão repletos deles. Qualquer afirmação contrária a isso parte da falta de conhecimento ou da intrasigência das pessoas. Para aqueles que desejam conhecer mais sobre essa questão sugerimos a leitura dos livros espíritas dos cientistas citados acima.
Espíritas, amai-vos e instruí-vos!
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