sábado, 30 de abril de 2011

HISTÓRIAS EXTRAORDINÁRIAS – MUITAS VIDAS (FRANCISCO VALDOMIRO LORENZ)

FRANCISCO VALDOMIRO LORENZ

"Corria o ano de 1928 e governava o Estado do Rio Grande do Sul o Dr. Getúlio Vargas. Certa manhã, recebi um amável convite para comparecer às 14 horas na Biblioteca Pública, pois que lá estava sendo feita uma triagem de todo o Professorado Estadual do Curso Primário, por ordem de S. Ex.a o Dr. Getúlio Vargas, então vivamente interessado na reforma e aprimoramento do ensino. Além disso, salientou que entre os que seriam examinados estava um homem que era um verdadeiro fenômeno e que ele tinha sincero desejo de que também eu o conhecesse.

Aquiescendo ao convite, compareci à hora aprazada e lá o encontrei. O amigo que me convidara era professor de Contabilidade e mantinha o Curso Rápido Comercial num prédio situado à Praça Parobé.

Ao fundo de um enorme salão estava a Comissão Examinadora, presidida pelo ilustre e saudoso Dr. Maurício Cardoso. Os demais membros da Comissão eram o que de mais exponencial existia em Porto Alegre naquela época.

A chamada dos examinandos era procedida em ordem alfabética, e naquele dia estavam na letra "F". Em dado momento ouviu-se chamar: "Francisco Valdomiro Lorenz". Imediatamente viu-se, encaminhando-se em direção à Mesa, um cidadão aparentando 45 anos, trajado de branco, botinas pretas, lenço de seda ajustado ao pescoço com uma aliança e de chapéu de palha na mão. À sua passagem pelo longo corredor, com facilidade se escutaram risinhos de professorinhas muito bem vestidas e pintadas, o que fez com que o Sr. Bahlis (quem me convidou) murmurasse, contrafeito: daqui a pouco vocês mudarão de atitude! Efetiva-mente, iniciadas as provas, o grande matemático, Dr. Francisco Rodolpho Simch, viu que estava diante de um grande estudioso da matéria, o que o levou a distender-se longamente sobre o tema que lhe estava afeto. Com profunda admiração, constatou que o examinando discorria com indiscutível autoridade sobre os mais complexos aspectos da Matemática, culminando por enredar-se na própria origem dos algarismos - matéria essa muito familiar ao examinando. Sob grande e justificada expectativa seguiu-se a prova de Português.

Respondendo e solucionando todas as perguntas e questões atinentes com segurança e, sobretudo, simplicidade, foi em certa parte solicitado a analisar a palavra "sobrevivência". Fê-lo, lógica e lexicamente, dentro das normas gramaticais, tendo, ao final, se colocado à disposição para responder sobre algo mais que desejassem a respeito da aludida palavra. Foi a essa altura que teve início um diálogo que ficou indelevelmente gravado na mente de todos os presentes. Vou esforçar-me no sentido de relatá-lo com a máxima fidelidade:

Dr. Maurício Cardoso:
- Pelo que vejo, o Sr. dedica-se ao estudo da etimologia das palavras.

Lorenz:
- Sim, Ex.ª, estudo.

Dr. Maurício Cardoso:
- Além do Latim, grego e árabe, que são as raízes de nosso idioma, aprecia ou estuda também outras línguas vivas?

Lorenz:
- Sim, Ex.ª. De modo especial as línguas chamadas "mortas".

Dr. Maurício Cardoso:
- O senhor diz "mortas". Por que não prefere as "vivas"?

Lorenz:
- Porque, salvo erro de minha parte, as "vivas" nada mais são que herdeiras das "mortas".

Dr. Maurício Cardoso:
- Embora imperfeitamente, dedico-me também ao estudo de alguns idiomas, porém vivos. Agradar-lhe-á dialogarmos rapidamente em francês, que é considerado "idioma universal"?

Lorenz respondeu-lhe em francês, tendo o Dr. Maurício manifestado sua satisfação.

Dr. Maurício Cardoso:
- Mas, o que me diria se tentássemos dialogar noutros idiomas que atualmente são usados pelos povos deste Planeta?

Lorenz:
- Estou às inteiras ordens de V. Ex.ª.

Neste ponto foi que os presentes tiveram a revelação do Grande Homem modestamente vestido e que suscitara os risinhos que tanto mal fizeram ao saudoso Sr. Bahlis.

Como era notório nas altas esferas da intelectualidade brasileira, o Dr. Maurício Cardoso falava corretamente doze idiomas "vivos". Valendo-se disso, conversou com o Ir. Lorenz em todos eles, e em cada um desses idiomas, com grande diplomacia e humildade, es-cutava observações de Lorenz, mais ou menos como esta: Ex.ª, a sua pronúncia desta palavra denota que o seu professor era originário ou descendente de algum habitante de tal ou qual cidade da Alemanha, Áustria, Inglaterra, Pérsia, etc. Isso é natural, porquanto esses povos, através de muitos séculos, empenharam-se em muitas guerras, e certas palavras sofreram substanciosas alterações, principalmente em sua tônica. E prosseguindo: nas capitais, onde se cultuam as regras gramaticais, a pronúncia é assim (e pronunciava as palavras, citando os motivos).

Empolgado diante daquele verdadeiro repositório de saber, o Dr. Maurício Cardoso arriscou:
- O senhor fala mais alguma língua?
- Sim, algumas.
- Quantas mais?
- Bem, diz Lorenz, eu entendo e escrevo atualmente em cinqüenta e duas. Entretanto, devo confessar que estou lutando para aperfeiçoar-me na pronúncia das que eram faladas pelos Maias, Astecas e Ameríndios.

- Mas, então o Sr. fala o idioma japonês?
- Sim, respondeu Lorenz.
- Tenho um amigo na Diretoria de Higiene, o Dr. Nemoto, japonês de nascimento, que certamente gostará de falar com o senhor. Está de acordo em que lhe peça para vir até aqui para esse fim?

- Com muita honra, Ex.ª. Diante disso, o Dr. Maurício Cardoso providenciou a vinda daquele cavalheiro e enquanto não chegava, providenciou as demais provas de habilitação do examinando, que em todas elas se revelava um grande mestre.

Eram quase 16 horas quando chegou o Dr. Nemoto. Feitas as apresentações, imediatamente iniciaram o diálogo em japonês, e, decorridos poucos instantes, o Dr. Nemoto esclarece aos presentes que realmente seu ilustre interlocutor era mesmo um fenômeno lingüístico, porquanto, com sincera admiração de sua parte, ele descobria que ele, Nemoto, não estava falando o japonês usado em Tóquio, e sim em Yokohama, o que era verdade.

Foi nessa altura que teve lugar um fato que emocionou extraordinariamente aquela felicíssima assistência: o Dr. Maurício bate no tímpano e diz:

- Senhoras e Senhores! Convido a que nos levantemos!

Todos de pé, ele deixa a Presidência da Mesa, encaminha-se para Lorenz e diz-lhe:
- Mestre, vinde ocupar o lugar que indevidamente eu estava ocupando. Ele vos cabe.

Muito acanhado, extraordinariamente encabulado, Lorenz baixou a cabeça e apenas conseguiu murmurar:

- Oh! Por caridade Doutor, se está concluída a minha prova, permita que eu volte para minha casa em São Feliciano.
- Mas, o senhor não reside em Porto Alegre?
- Não, senhor. Há muitos anos resido no Distrito de São Feliciano, Município de Encruzilhada. Andam dizendo por aí que em breve serão mudados os nomes para Dom Feliciano e Encruzilhada do Sul.

Diante disso, o Dr. Maurício externou em palavras cheias, de emoção e entusiasmo a sua admiração por ele e deferiu seu pedido.
No dia seguinte, nova surpresa estava reservada ao Sr. Lorenz. O Dr. Getúlio Vargas, informado do que ocorrera, mandou chamá-lo ao Palácio, manifestou-lhe também sua grande admiração e convidou-o para trabalhar na Secretaria do Interior e Justiça, no Departamento de Relações Consulares, pois, trabalhando como tradutor, iria prestar relevantes serviços naquele setor.

- Sr. Governador, disse Lorenz. Sensibilizado ao máximo, agradeço a V. Ex.ª tão honroso convite. Entretanto, se vossa extrema bondade permite, imploro que me deixe voltar para minha Escola. O senhor nem pode imaginar o quão feliz me sinto em poder ir diariamente para minha Escola, levando junto comigo um elevado número de meninos!

O saudoso Dr. Getúlio Vargas, embora coerente com a idéia inicial, terminou concordando, e lá se foi o Ir. Lorenz para o convívio de seus amados meninos.

Trecho da biografia de Francisco Valdomiro Lorenz, uma biografia que somente a reencarnação e a mediunidade conseguem nos auxiliar a compreender.

sábado, 23 de abril de 2011

HISTÓRIAS EXTRAORDINÁRIAS – RUÍDOS DO ESPÍRITO–RBS TV

Hoje tivemos mais um episódio de Histórias Extraordinárias da RBS TV, do Rio Grande do Sul, abordando temas espíritas. Infelizmente, apesar de abordar temas “espíritas” este episódio preferiu abordar a história real apresentada sob um contexto de fenômeno paranormal.

Vale conferir. Abaixo do video trazemos uma reflexão sobre o assunto em foco.

Os médiuns são pessoas comuns que possuem a capacidade biológica de servir de intermediário nas comunicações dos espíritos. Existem fenômenos de efeitos físicos e de efeitos intelectuais. Aqueles que costumam estudar o Espiritismo com seriedade devem ter identificado com facilidade que as manifestações que ocorriam em Santa Rosa se enquadavam entre as manifestações de efeitos físicos. Circunstâncias essas em que o médium cede seu ectoplasma, que serve de elemento de ligação do espírito desencarnado com a matéria, para a produção dos fenômenos.

Longe de ser um fenômeno paranormal, as manifestações dessa ordem já foram largamente estudadas por alguns dos mais renomados cientistas do século XIX e XX, mas que ainda continuam na ignorância, caminhando a margem do que costumamos a chamar de ciência oficial. Basta procurar os trabalhos de Charles Richet, William Crookes, Alexander Aksakof ou Gustave Geley, somente para citar alguns, e conferir os estudos sérios realizados por esses pesquisadores. Sem esquecer os trabalhos recentes realizados no Brasil e no exterior sobre o tema.

Tudo que uma pessoa sofrendo esse tipo de processo obsessivo não precisa escutar é que ela é alguém anormal. Pois, não existe nada fora das leis da natureza nos fenômenos mediúnicos. Uma afirmação dessas mostra falta de conhecimento ou má fé. Entretanto, como se processa esse gênero de fenômeno? Vamos evitar nos ater a detalhes para não nos alongarmos demais. Porém, esse tipo de acontecimento não é novidade, podemos remeter nosso leitor a buscar informações sobre os fenômenos de Hydesville, ocorrido nos EUA no século XIX com as irmãs Fox, ou ainda, os eventos das mesas girantes na Europa do século XIX. Sem contar as inumeras narrativas de Allan Kardec sobre fenômenos do gênero que por vezes tomavam de assalto pequenos vilarejos franceses ou famílias que nada sabiam sobre como tudo acontecia ou tinham qualquer contato com o Espiritismo.

Esses fenômenos independem da vontade da pessoa. O médium fornece inconscientemente o ectoplasma que o espírito utiliza para mover objetos, provocar sons e batidas, por exemplo. Porque o espírito faz isso? Algumas vezes por puro divertimento e falta de informação, noutras por ligações do passado que os aproximam da família ou do médium em especial. Entretanto, sempre que a situação se torna constrangedora e desagradável está caracterizado um processo obsessivo. A afinidade permite a ação do espírito sobre o médium, em casos como esse é preciso que essa afinidade seja alterada. Essa transformação é lenta, o desenvolvimento da moral, as obras de caridade, os esforço por se tornar uma pessoa melhor aliado a oração consegue com o tempo angariar recursos para o fim do quadro aflitivo. A presença de amigos espirituais, atraídos por nossa boa conduta e seriedade faz com que o livre acesso do espírito obsessor seja barrado e o mesmo afastado ou orientado a receber ajuda e aconselhamento.

Em resumo, não existe nada de paranormal ou estranho nesses fenômenos. Os livros sagrados das mais diversas religiões estão repletos deles. Qualquer afirmação contrária a isso parte da falta de conhecimento ou da intrasigência das pessoas. Para aqueles que desejam conhecer mais sobre essa questão sugerimos a leitura dos livros espíritas dos cientistas citados acima.

Espíritas, amai-vos e instruí-vos!

domingo, 17 de abril de 2011

Mendes Ribeiro e o Espiritismo

A RBS vai passar alguns episódios que abordam temas espíritas, vamos tentar colocar os vídeos aqui no blog para que nossos leitores possam assistir. Abaixo segue o primeiro episódio, que foi ao ar no dia de hoje.

sábado, 16 de abril de 2011

РАЗВИТИЕ СПИРИТИЗМА

Население в целом ближе к мистике и к суеверию, позволяли себе играть с Духами, мода прошла, а духовные проявления никогда не переставали иметь место, потому что они являются частью человеческой культуры. Они существуют во всех религиях, культурах и народностях. Войны изменили общество между XIX и XX веком, этим самым вытеснили Спиритизм из Европейского континента.

На другой стороне Атлантического океана, идеи спиритизма Алана Кардека нашли свое дальнейшее развитие. В частности в Бразилии, где Спиритизм нашел Безера де Менезес, Ивони Перейра и самого Франсиско Кандидо Хавьер которые продолжили философские идеи.

Духовные проявления всегда собирали любопытных зрителей, некоторые среди них задавались вопросами философского характера, что находится позади всех этих явлений. Кто производит эти медиумические проявления? Если есть жизнь после смерти, если мы продолжаем жить, что мы должны делать? Где будем жить? Можем ли мы общаться с Духами? Какова наша цель здесь?

Эти вопросы всегда приводили любознателя к Спиритизму. Работы Алана Кардека, с его очень точным образом мышления привлекали внимание и с благодаря этому интересу все больше и больше людей желали познать больше.

Спиритические сессии обычно начинались дома, росли и постепенно они превращались в группы, которые со временем стали называться спирит-центром. Спиритические центры, место где проходит обучение по книгам Алана Кардека. Предагают помощь людям, у которых есть сомнения. Главная цель - благотворительность. Основная причина быть здесь - воплощеные в этой жизни, стать лучше как человек, изменить наши чувства, манеры, научиться жить вместе в лучшем обществе. Спиритизм не может существовать не сосредоточившись на этом главном вопросе. Без этого, мы обычные любопытные зрители, которые ищут очередной способ для развлечений.

В этих спирит центрах, есть люди, которые хотят знать больше, они могут участвовать в группах по обучению медиумизма, с возможностью практиковать общение с Духами. Мы всегда расчитываем на помощь других медиумов с большим опытом, которые готовы разделить с нами свои знания, но медиумизм, это отдельная тропа для каждого. Мы знаем, что всегда рядом наши друзья с другого мира, которые готовы нам помочь ничего не требуя за это взамен, конечно же мы будем окружены Духами мудрыми и очень правильными, но если нашей целью является игра, эгоистичные вопросы, то мы рискуем принять очень плохую компанию.

Всегда есть возможность делиться знаниями с другими людьми, мы стараемся делать это через блог, фейсбук или же через личное сообщение. Так же мы можем читать, изучать с легкостью и самое главное постараться со временем стать человеком лучше, в области чувств к другим и наших мыслей. Творить добро. С помощью молитвы мы можем встретиться с духовными друзьями, готовые нам помочь, с терпением и мудростью.

В скоро времени я хочу рассказать вам как происходит медиумическое собрание.

С огромным уважением,

Рафаэл

quarta-feira, 13 de abril de 2011

FÍSICO RUSSO FALA DA VIDA APÓS A MORTE

O artigo é antigo, mas só o conheci agora. Devido a relevância do tema e também a título de curiosidade decidi publicá-lo. Esse material saiu em um jornal português, seria interessante confirmar alguns dados sobre o personagem central, mas no momento é muito difícil fazê-lo. Como sabemos nem sempre as informações estão corretas. Entretanto, creio o material muito interessante para não publicá-lo. Segue abaixo o artigo:

O cartaz não enganava. O Dr. Konstantin Korotkov, físico e cientista russo, iria estar em Portugal em Abril de 2004, para um evento de ordem cultural. Tendo conhecido este cientista via Internet e conhecedores do seu trabalho não hesitamos em fazer-lhe uma entrevista que sairá no próximo “Jornal de Espiritismo”.

Aproveitamos o ensejo para falar com este físico que se tem notabilizado pelas suas pesquisas nos campos energéticos do ser humano, entre outras que tem levado a cabo. Todos os anos, o Dr. Korotkov organiza um evento internacional em S. Petersburg, na Rússia, onde acorrem pesquisadores e cientistas de todo o mundo.

O Dr. Konstantin Korotkov, físico russo, é professor na Universidade Técnica do Estado de S. Petersburg. Publicou mais de 70 artigos científicos em jornais de ponta em Física e Biologia e possui 12 patentes de invenções em biofísica. Desenvolve investigação científica há 25 anos. Tem sido convidado para efectuar conferências e workshops em vários países, é autor de 5 livros, alguns traduzidos para o inglês como “Light after Life”. É editor associado do jornal “Consciousness and Physical Reality”, com artigos publicados em russo e em inglês.

Tendo inventado uma técnica para medir os campos energéticos humanos, o GDV (Gas Discharger Visualization), através de softwares próprios, pode-se verificar do estado de saúde da pessoa, do seu campo energético bem como de qualquer ser vivo. Esta técnica já é aceita pelo Ministério da Saúde Russo, sendo utilizado em vários hospitais, havendo inclusive vários cursos neste país, nas universidades, bem como nos EUA, sobre esta temática, registando-se já cerca de 100 organizações em todo o mundo que utilizam o GDV.

Físico russo refere que as suas experiências demonstram que a vida continua, que o Espírito sobrevive à morte do corpo de carne e que é possível dentro de certas circunstâncias comunicar com os chamados “mortos”.

Korotkov tem ainda experiências interessantes com invisuais ou pessoas dotadas de perda de acuidade visual, e experiências efectuadas com cadáveres, analisando os seus campos energéticos logo após a morte do corpo físico. Korotkov refere que estamos no limiar de novos conhecimentos e não há como não avançar, explicando que de acordo com as suas pesquisas é possível demonstrar a imortalidade da alma bem como a interacção entre os falecidos e os vivos, em determinadas condições, experiências estas efectuadas com Shamans da Sibéria. Korotkov tem inúmeras experiências efectuadas com médiuns em que demonstra que as energias curativas dos médiuns alteram as características da água, bem como podem contribuir para o restabelecimento da saúde dos doentes.

Inicialmente efectuou várias experiências com o Sr. Allan Chumak, que magnetizando uma determinada porção de água, impondo as suas mãos sobre ela, o campo energético da água aumentava cerca de 300% em relação à mesma quantidade de água não magnetizada pelo ser humano.

Questionado sobre se conhecia as pesquisas de Allan Kardec, Korotkov afirmou peremptoriamente que sim, referindo «O Livro dos Espíritos» e «O Livro dos Médiuns» afirmando já os ter estudado. Korotkov defende que todas as suas experiências demonstram que a vida continua, que a consciência ou o Espírito sobrevive à morte do corpo de carne e que é possível dentro de certas circunstâncias comunicar com os chamados “mortos”.

Para os interessados poderão procurar mais informação na sua página na Internet em www.korotkov.org estando já a ser organizado mais um evento científico em S. Petersburg, na Rússia no início de Julho de 2004.

Entre outros livros poderá adquirir «Light After Life» onde Korotkov descreve várias das suas experiências. A não perder.

Quem desejar assinar o “Jornal de Espiritismo” poderá fazê-lo para adep@adeportugal.org onde encontrará importante entrevista com este cientista, já no próximo número.

(artigo publicado no Jornal das Caldas, Portugal, 2004)

sábado, 9 de abril de 2011

PENSAMENTOS PARA REFLETIR

“Porque então declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Porque só temos uma palavra para exprimir duas idéias diferentes, e porque, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da palavra culto: revela exclusivamente uma idéia de forma, e o Espiritismo não é isso. Se o Espiritismo se disesse uma religião, o público só veria nele uma nova edição, uma variante, se assim nos quisermos expressar, dos princípios absolutos em matéria de fé, uma classe sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios; o público não o separaria das idéias de misticismo e dos abusos contra os quais sua opinião se tem levantado tantas vezes”.

- ALLAN KARDEC, discurso dado em 1º de novembro de 1868 na Sociedade de Estudos Espíritas de Paris.

 

“Religião sem dogmas, sem culto exterior, sem sacerdócio, sem apego material, sem intenção de domínio político e social, pode explicar livremente ao homem que ele é um espírito em evolução, responsável direto pelos seus atos, e portanto pelos seus fracassos ou as suas vitórias. Pode dizer-lhe, que tendo vindo do mundo espiritual, voltará a esse mundo após a vida terrena, tão naturalmente como as borboletas se livram dos casulos, e lá responderá pelos seus erros e os acertos, sem a mediação de sacramentos ou cerimônias materiais de espécie alguma. Sua permanência na Terra pode também ser explicada sem alegoria, pela simples necessidade da evolução espiritual”.

- JOSÉ HERCULANO PIRES, do livro “O espírito e o tempo”.

 

“O Espiritismo pode ser considerado Religião no sentido original do termo aplicado por Agostinho de Hipona (Santo Agostinho), que tem origem na expressão latina “religare”, ou seja, reaproximar, reconectar. O Espiritismo é uma religião no sentido de nos aproximar de Deus, entretanto, está longe do senso comum que o termo ganhou nos dias atuais, onde seu uso traz implícito tradições e rituais que estão longe de fazer parte da concepção espírita. Ser espírita é esforçar-se por se melhorar a cada dia e crer somente naquilo que pode ser entendido com o uso da razão e do bom senso”.

- FREI FELIPE.

sábado, 2 de abril de 2011

SOBRE O FENÔMENO DE MATERIALIZAÇÃO

Recebi um comentário com algumas questões em uma das postagens de nosso blog. Infelizmente, não havia um email para onde eu pudesse enviar a resposta. Dessa forma, como julgamos as questões pertinentes, resolvemos postar publicamente para que a resposta seja compartilhada.

Perguntas: PODEMOS MATERIALIZAR QUALQUER COISA? A PESSOA TEM QUE TER UMA MORAL ELEVADA? ONDE VEM A ORDEM DE PODER MATERIALIZAR UM ESPÍRITO?

Qualquer resposta que eu possa dar estará embassada pelo meu próprio ponto de vista, e nunca conseguiremos, por maior que seja o trabalho desenvolvido, abranger de modo completo esse tipo de questão. Primeira recomendação que se faz a um Espírita é o estudo, a reforma íntima e o bom senso.

O termo ectoplasmia foi criado por Charles Richet, prêmio nobel de medicina, enquanto estudava fenômenos de materialização e efeitos físicos. Nós poderemos ter fenômenos de uma enorme variedade, desde deslocamento e transporte de objetos, até mesmo escrita, pintura, fotografia ou aparições visuais. Talvez o ponto máximo das experiências estudadas entre o fim do século XIX e início do século XX por eminentes intelectuais e cientistas, tenha sido os fenômenos onde os espíritos se materializavam e se colocavam a disposição para observações e experiências.

Esse fenômeno raro tem destaque nos textos do químico e físico, William Crookes, vencedor do Prêmio Nobel de Química, quando ele teve a possibilidade por quase três anos de travar relações muito amistosas com a médium Florence Cook. Através de Florence o espírito de Katie King se manifestava semanalmente, prestando-se as mais rigorosas experiências. Apesar de sua dedicação, não deixou de enfatizar que tais oportunidades eram em prol de um benefício maior, e para ela se constituia em um sacrifício. Sentia-se na condição de pássaro liberto que precisava retronar a gaiola, tal era a desagradável sensação que a matéria nela produzia.

Na realidade, os fenômenos de efeitos físicos são produzidos, em sua maioria, por espíritos de acanhada envergadura moral e intelectual. Acabam sendo instrumentos de outros espíritos que compreendem melhor o fenômeno e seu modo de produção, mas se valem de companheiros mais apegados ao mundo material para a produção de fenômenos. A moral elevada é o filtro de que devemos nos armar em qualquer atividade diária, nas questões mediúnicas ela é a facilitadora do processo, pois seleciona o nível intelectual e moral dos desencarnados que estarão ao nosso lado.

Os fenômenos de efeitos físicos tiveram seu auge no passado. Atualmente, com o desenvolvimento das ciências e da filosofia espírita se tornaram menos comuns, mesmo raros, pois, apesar de nossa natural curiosidade, já compreendemos que mais importante do que se divertir com a fenomenologia é imprescindível conhecer seus resultados e conseqüências morais e filosóficas e implicações disso em nossas vidas. O médium, seja qual for o fenômeno executado através dele, depende dos espíritos que o acessoram, pois são estes últimos que conhecem as minúncias do processo e a viabilidade de executá-los. A mera curiosidade nunca será boa companhia, já a seriedade e disposição de servir ao próximo nos colocará sempre sob a guarida de amigos espirituais dedicados.

Espero ter ajudado. Aconselho a leitura de outros textos no blog onde já tratamos do mesmo tema. Se quiser ir mais a fundo, pode procurar os livros de Alexandre Aksakof, Gabriel Dellane e William Crookes.