sexta-feira, 24 de abril de 2009

LA DOCTRINE SPIRITE ou LE SPIRITISME

« Le Spiritisme est une science qui traite de la nature, de l'origine et de la destinée des Esprits, et de leurs rapports avec le monde corporel. » Allan Kardec (Qu’est-ce que le Spiritisme - Préambule)

· Il révèle aussi ce que nous sommes, d'où nous venons, où nous allons, le but de l'existence terrestre et la cause des douleurs et de la souffrance.
· Il peut et doit être étudié, analysé et pratiqué dans tous les aspects fondamentaux de la vie : scientifique, philosophique, religieux, éthique, moral, éducationnel, social.
· En plus du monde corporel, où habitent les Esprits incarnés qui sont les hommes, il existe un monde spirituel, demeure des Esprits désincarnés.
· Toutes les lois de la nature sont des lois divines, puisque Dieu en est l'auteur. Elles couvrent tant les lois physiques que les lois morales.
· L'homme est un Esprit incarné dans un corps matériel. Le périsprit est le corps semi-matériel qui unit l'Esprit au corps matériel.
· Les Esprits sont les êtres intelligents de la création. Ils constituent le monde spirite, qui est préexistant et survivant à tout.
· Les Esprits conservent leur individualité, avant, pendant et après chaque incarnation.
· Les Esprits se réincarnent autant de fois que nécessaire pour leur propre amélioration.
· Les Esprits évoluent constamment. Dans leurs multiples existences corporelles ils peuvent rester stationnaires, mais ne régressent jamais. La rapidité de leur progrès intellectuel et moral dépend de leurs efforts pour arriver à la perfection.
· Jésus est le guide et le modèle pour toute l'Humanité, et la doctrine qu'il a enseignée et pratiquée est la plus pure expression de la Loi de Dieu.
· L'homme a le libre-arbitre pour agir, mais il répond des conséquences de ses actes.
· Toute pratique spirite est gratuite, selon le principe moral de l'Evangile : "Donnez gratuitement ce que vous avez reçu gratuitement".
· Le Spiritisme n'impose pas ses principes.
· La médiumnité, qui permet la communication entre les Esprits et les hommes, est une faculté que beaucoup de personnes ont dès leur naissance, indépendamment de la religion ou de la doctrine de vie qu'ils adoptent.
· Le Spiritisme respecte toutes les religions et doctrines, valorise les efforts pour la pratique du bien et travaille pour la fraternité et la paix entre tous les peuples et tous les hommes, indépendamment de leur race, couleur, nationalité, croyance, niveau culturel ou social. Il reconnaît également que "le véritable homme de bien est celui qui pratique la loi de justice, d'amour et de charité dans sa plus grande pureté".

"Il n'y a de foi inébranlable que celle qui peut regarder la raisonface à face, à tous les âges de l'humanité."

terça-feira, 14 de abril de 2009

Espiritismo, a fé coordenada pela razão

Por sua falta de esclarecimento e de conhecimento dos aspectos morais e principalmente espirituais, o ser humano tende a dificultar a compreensão de qualquer idéia diferente das suas próprias convicções, sejam elas novas idéias ou simplesmente velhas idéias que estejam sendo analisadas sobre um enfoque diferente. E terminam por prejudicar a assimilação de novos conhecimentos no meio em que estão inseridos.
Com Kardec e a codificação espírita tivemos os problemas peculiares da falta de compreensão da maioria dos indivíduos em contato com o novo. Jesus passou por problema idêntico, em escala maior, ao divulgar a Boa Nova, culminando no fato de que a razão cedeu lugar à violência, ocasionando o sacrifício dos que pensassem diferentemente das concepções dominantes na época. A violência é o instrumento dos espíritos vencidos pela razão.
As pessoas temem tudo que lhes é desconhecido. Desejam ardentemente um mundo melhor, mas quando surge esta possibilidade através da renovação de idéias, rechaçam-nas sem dar chance alguma, com medo de serem ludibriadas. Quando as oportunidades aparecem e exigem alguma mudança, tende-se a uma atitude comodista de mínimo esforço, permanecendo-se estagnados.
Na Idade Média, os indivíduos considerados diferentes por suas idéias eram considerados hereges, e sem nenhum direito de defesa, eram queimados nas fogueiras para a salvação de suas almas, juntamente com suas idéias inovadoras. Este tipo de atitude que era comum antigamente está simbolicamente presente nos dias de hoje. Não condiz com as possibilidades culturais que estão à disposição dos espíritos encarnados em nosso tempo, mas ainda nos resta muito daquele velho e condenável hábito.
Quando surge uma nova idéia, primeiro analisamos o autor e seu currículo, julgando o livro pela capa. Depois, no caso do autor não ser aclamado, já o enxergamos com descrédito, algumas vezes ridicularizando-o. E daí por diante, fechamos nossos olhos e com eles a razão a qualquer fundamento lógico que aquela nova idéia pudesse ter.
Durante a Idade Média tínhamos a desculpa de que poderíamos ser enfeitiçados pelos hereges com suas idéias satânicas e dessa forma não escutávamos o que eles nos diziam. Mas e hoje? Que justificativa podemos utilizar? Nosso ceticismo científico não pode mais justificar suas intransigências por medo de bruxaria.
Nos dias atuais, os grandes pensadores da humanidade são fortemente subjugados pelo poder material. Universidades, centros tecnológicos, grandes corporações empresariais e governos comandam o mercado de patentes de novas teorias e inventos. A ciência (chamamos aqui ciência, tudo que diga respeito ao desenvolvimento de ideias) é por demais dirigida pelo poder econômico. Por este motivo, quaisquer novidades que venham a fugir dos interesses dominantes são rapidamente colocadas de lado. Os livres pensadores, que apresentam intimamente um senso social, são os maiores colaboradores do progresso humano.
A mesquinhez do ser humano engaveta projetos e mais projetos úteis à melhoria das condições de subsistência dos mais humildes por não enxergar neles o lucro almejado. Encontramos-nos ainda muito envolvidos pelo egoísmo, impedindo o progresso de toda a sociedade.
Analisando o surgimento de novas ideias sob um ponto de vista espírita, ressaltamos que o magnetismo daquele que expunha seus pensamentos muitas vezes motivava a adoção de suas convicções. Jesus era dotado de intenso magnetismo. Com sua elevada capacidade de magnetização, envolvia aqueles que lhe escutavam e que, de alguma forma, afinavam suas aspirações com as dele, driblando assim as barreiras impostas pelo preconceito. Observamos as idéias de Jesus sendo facilmente aceitas pelos mais humildes, que sintonizavam no mesmo ideal de vida futura.
Todos nós possuímos essa inclinação de aceitar antes as palavras proferidas por um do que por outro indivíduo, mesmo que ambos digam exatamente a mesma coisa. É a influência do magnetismo e de nossa afinidade espiritual, aquela empatia que algumas vezes nos envolve sem nos apercebermos.
Devemos nos despir de nossos preconceitos e lembrar que os grandes pensadores da humanidade não foram bem entendidos em seu tempo. Nosso maior exemplo é Jesus. Suas ideias ainda hoje custam a ser compreendidas. Aportamos em uma época em que não há sentido temer o que não compreendemos. Ninguém é portador da onisciência. Deus é uno. É necessário que sejamos mais humildes e venhamos a dar oportunidades para que as mudanças que almejamos aconteçam.
Que cada um de nós, antes de fechar a porta para algo que entre em choque com nossas convicções, dê oportunidade para essas novas idéias se desenvolverem. Se forem falsas, perecerão por seus próprios argumentos, e no caso de assumirem o status de realidade, então, nada que fizermos irá detê-las. E será muito mais fácil se não formos nós aqueles obstáculos a serem varridos por elas.
Espiritismo, a fé coordenada pela razão, e não a razão imposta pela fé.

John
(Rafael de Figueiredo / espírito John - publicado na revista Delfos: Ano IX, edição 01 - nº33)

sábado, 4 de abril de 2009

A morte não é um Adeus


A crença religiosa que remete ao medo das punições eternas toda criatura que não se tornar um "Homem Santo" causam mais aflição do que consolo no momento da perda de um ser querido.
A razão, por mais acanhada, consegue constatar que a perfeição como a concebemos é inatingível sobre a Terra, mesmo aqueles que a pregam não a possuem.
Assim sendo, por efeito de vulgar raciocínio lógico, estaríamos todos após a morte condenados as aflições do sofrimento eterno. Porém, Deus não parece exigir tamanha perfeição por parte da criatura humana, seria cruel de sua parte exigir de nós algo que não estamos em condições de alcançar. Ele que sonda nossa intimidade sabe o móvel de todas as nossas ações. Não nos julga com a intolerância e a prepotência dos homens, que renegam suas próprias imperfeições ao esquecimento, mas não deixam de apontar as falhas alheias. Ouve nossos lamentos, nossas frustrações e anseios, tudo atenuando, confiando que nos dando repetidas oportunidades aprenderemos e poderemos ser pessoas melhores.
Não há condenação. Com a morte, a liberdade. A recapitulação dos erros cometidos, o planejamento de novas oportunidades de recomeço, o reencontro com afetos que até então considerávamos perdidos para sempre.
Eis que libertos movimentam-se conforme as possibilidades particulares de cada um, e, ao invés do enfraquecimento do afeto que sentem por aqueles que ficam, multiplicam esforços por nos fazer ter esperança em um novo reencontro. A morte não é um adeus. Não condena ninguém definitivamente. É o retorno a verdadeira vida, onde muitas de nossas mais atrozes dúvidas são esclarecidas. Apenas o corpo cansado tomba, o espírito recebe sua alforria.
Tenha certeza de que mesmo que não desconfie amigos invisíveis velam por ti e se fazem mais assíduos justamente nos momentos de maior dúvida e aflição. Elevai vosso pensamento em prece e confiai que Deus não desampara nenhum de seus filhos.


Rabelais

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Se o Espiritismo é um erro, cairá por si mesmo; se é uma verdade, todas as diatribes do mundo não o farão tornar-se uma mentira.
O Espiritismo, jornal de psicologia experimental - Palermo, 1863.