segunda-feira, 28 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
O compositor que rompia barreiras: Beethoven
Estou postando abaixo o interessante texto sobre a vida de Beethoven que tive a oportunidade de encontrar.
Danielle Marangon Jung
Ludwig van Beethoven nasceu em Bonn, na Alemanha, provavelmente em 16 de dezembro de 1770 (já que seu batismo data de 17 de dezembro e era o costume da época batizar as crianças logo após o nascimento).
Foi compositor erudito na época de transição do Classicismo para o Romantismo. Muitos críticos o consideram o maior compositor do século XIX, enquanto outros o consideram um dos poucos que merecem o adjetivo de “gênio”.
Neto e filho de músicos, Ludwig recebeu do pai, Johann van Beethoven, as primeiras lições. Seu avô descendia de belgas, donde herdou o van no nome, que diferentemente do von alemão, não representava um distinção de nobreza. Seu pai era tenor na corte de Colônia, onde lecionava; sofria de alcoolismo e costumava ser bastante exigente com a formação musical do filho, que sempre revelou extraordinário talento neste campo, sendo considerado um menino prodígio já aos 12 anos.
A mãe de Ludwig, Maria Madalena Keverich (1746-1787), era viúva quando se casou com Johann, e já havia tido um filho que morrera pouco tempo depois de nascer. A família de Beethoven passou por dolorosas situações. Dos 7 filhos que tiveram, apenas 3 sobreviveram.
Mas é impressionante observar como a natureza, através de um família aberta à vida, é capaz de surpreender maravilhosamente a humanidade através de exemplos reais.
Num conhecido diálogo entre Jerôme Lejeune, um dos maiores geneticistas do século XX, descobridor da Síndrome de Down e defensor da vida, com o médico abortista Monod durante um debate pela televisão, o prof. Lejeune perguntou:
Lejeune: “Sabendo-se que um pai sifilítico, e uma mãe tuberculosa tiveram quatro filhos: o primeiro, cego de nascença; o segundo, morto logo após o parto; o terceiro, surdo-mudo; o quarto, tuberculoso, e que a mãe ficou grávida de um quinto filho, o que o senhor faria?”
Monod: “Eu interromperia essa gestação”.
Lejeune: “Então o senhor teria matado Beethoven”.
Como nem Monod nem outro médico abortista estavam presentes na ocasião, Beethoven nasceu. No total, teve sete irmãos, cinco deles faleceram já na infância. Dos filhos vivos, Beethoven foi o primeiro, Caspar o segundo e Nicolaus o terceiro.
Com 9 anos de idade, Beethoven foi confiado ao organista Christian Gottlob Neefe. Compôs suas primeiras peças aos 11 anos. Em 1784, era já o segundo organista da capela do Eleitor. Pouco depois, era o violetista da orquestra da corte.
Em 1787, foi enviado para Viena para estudar um tempo com Mozart, que já estava enfermo, mas teve de voltar a Bonn devido à morte de sua mãe. Com o pai em estado de alcoolismo agudo e com a morte do irmão, passou a ser tutor de seu sobrinho.
Em 1792, muda-se definitivamente para Viena, onde continua seus estudos com Franz Josef Haydn . Durante os anos 90 (do século XVIII), consolida sua reputação como pianista e compõe suas primeiras obras:
Três Sonatas para piano Op.2 (1795)
Concerto para Piano No.1 em Dó maior Op.15 (1795)
Sonata No.8 em Dó menor Op.13 [Sonata Patética] (1798)
Seis Quartetos de cordas Op.18 (1800).
Em 1801, Beethoven diz que não está satisfeito com o que compôs até aquele o momento e decide seguir um “novo caminho”. Dois anos depois é possível apreciar o resultado deste “novo caminho”: Sinfonia No.3 em Mi bemol maior Op.55 [Eroica] é obra sem precedentes na música sinfônica e marca o início do período Romântico na Música Erudita.
Os primeiros sinais de surdez surgiram antes que Beethoven completasse 30 anos. Foi extremamente difícil para ele, homem de temperamento forte, aceitar esta situação:
"Era-me impossível dizer às pessoas: 'fale mais alto, grite, porque sou surdo'. Como eu podia confessar uma deficiência do sentido que em mim deveria ser mais perfeito que nos outros, um sentido que eu antes possuía na mais alta perfeição?", escreveu a seus irmãos.
Tentou diferentes tratamentos, todavia nenhum deles fez efeito. O desespero e a depressão foram tomando conta de Beethoven, que chegou a considerar a possibilidade de suicidar-se. Felizmente conseguiu reagir e, usando suas próprias palavras, "agarrar o destino pela garganta".
Enfrentando a surdez progressiva, Beethoven lecionava piano, vendia suas partituras e dava concertos para sustentar-se. Era ele também o responsável pelo sustento dos seus dois irmãos. Estes anos foram os mais ricos em quantidade de obras compostas. Somente a partir de 1 809 começa a ser ajudado por três aristocratas vienenses (o Arquiduque Rudolph, o Príncipes Kinsky e o Príncipe Lobkowitz).
Beethoven ficou totalmente impossibilitado de ouvir aos 46 anos. Em completa surdez compôs ainda 44 obras musicais. Ele não é o único músico que compôs estando 100% surdo, porém é o caso mais conhecido, principalmente pela qualidade de seu trabalho.
A surdez possibilitou que Beethoven se tornasse mais introspectivo, profundo, contemplativo e livre das convenções musicais. Cria, então, algumas de suas maiores obras:
Sonata No.29 em Si bemol maior op.106 [Hammerklavier] (1818)
Sonata No.30 em Mi maior Op.109
Sonata No.31 em Lá bemol maior Op.110 (1822)
Sonata No.32 em Dó menor Op.111 (1822)
Variações Diabelli Op.120 (1823)
Missa Solemnis Op.123 (1823)
Em 1824 é executada pela primeira vez a sinfonia que muitos consideram a obra-prima de Beethoven: Sinfonia No.9 em Ré menor Op.125.
O texto provém do poema de Schiller, “Ode à Alegria”, adaptado pelo próprio Beethoven. Um coral é inserido em certo movimento da sinfonia, algo inédito na música até então.
A Nona sinfonia de Beethoven é uma das músicas mais conhecidas e tocadas no mundo, já foi incluída na trilha sonora de diversos filmes. Outra composição muito famosa de Beethoven, que se popularizou, é a Quinta sinfonia : nos anos 70, sua versão eletrônica virou sucesso nas discotecas e, anos depois, foi usada em propaganda para vender lâminas de barbear ("tchan, tchan, tchan, tchan").
Em 1825, Beethoven compareceu ao ensaio fechado de um grupo que executaria o seu Quarteto em mi bemol maior op. 127. De modo surpreendente, chamou a atenção dos músicos para os menores erros na execução. "Seus olhos seguiam os arcos, e assim ele era capaz de notar as menores flutuações no tempo ou no ritmo, e corrigi-las na hora", afirmou um dos violinistas, Joseph Böhn.
Os últimos anos de Beethoven foram em grande parte dedicados à composição de quartetos de cordas, tendo por resultado obras consideradas visionárias, como:
Quarteto em Mi bemol maior Op.127 (1825)
Quarteto em Lá menor Op.132 (1825)
Quarteto em Si bemol maior Op.130 (1826)
Grande Fuga Op.133 (1826)
Quarteto em Dó sustenido menor Op.131 (1826)
Quarteto em Fá maior Op.135 (1826).
Ludwig van Beethoven faleceu de cirrose hepática, após contrair pneumonia. Era 26 de março de 1827. Nesta época estava trabalhando no que seria a sua Décima Sinfonia. Cerca de 10 mil pessoas foram aos seus funerais, entre elas Franz Schubert.
É inegável a influência que Beethoven exerceu na história da música. Tendo enfrentado significativas dificuldades tanto na sua carreira como na sua vida pessoal e familiar, disse certa vez: "Parecia-me impossível deixar o mundo antes de ter dado a ele tudo o que ainda germinava em mim". O mundo agradece.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Какая цель у Духов, которые пишут через меня?
Я продолжаю отвечать на вопросы, которые мне задают.
Какая цель у Духов, которые пишут через меня?
Честно, не могу удовлетворительно ответить на этот вопрос. Я был маленький, и мои родители мне рассказали позже что я обладал медиумическими феноменами, например, я видел Духов, слышал их, чувствовал объекты в разных местах при этом не мог объяснить что это. Я не помню всего этого, если только совсем чуть-чуть и смутно.
Такого типа феномены никогда не прекращались, был момент, когда они не были настолько сильными, но всегда существовали. Во время моего подросткового возраста все было очень спокойно, но после 20 лет у меня чаще стали появляться медиумические феномены. Медиумизм очень простой, тот что обычно люди представляют. В основном феномены провоцируют больше эммоциональные чувства , чем то что мы можем увидеть. Очень редкий медиумизм, который производит видимые явления в больших пропорциях.
Мои родители искали помощь, пытались понять что происходит со мной во время этих феноменов, так они пришли к Спиритизму. Когда феномены вернулись ко мне с наибольшей силой, я начал читать, прочитал все книги Алана Кардека и еще несколько спиритических бразильских романов. Я понял, что медиумизм - это не проблема, а возможность духовного развития. Я нашел Спирит-центр и попросил разрешения заниматься вместе с ними.
Я продолжал читать, изучать все больше и больше, потом начал участвовать в медиумических сеансах. Однажды Дух мне сказал, что я должен найти время, несколько минут в неделю, для практики медиумического письма. У меня уже было огромное желание начать писать, когда я читал в спокойные ночные часы.
В течении двух лет, без перерыва, около двенадцати Духов занимались со мной. После этого они начали писать первую книгу.
Знаю ли я почему все это происходит со мной? Они мне сказали что это компромисс, который я принял еще до моего рождения. Что я продолжаю работу, которую уже делал в прошлом. Моя работа состоит в том, чтобы делиться знаниями с другими, логическим путем и делать упор на науку, я должен попытаться показать связь между верой и разумом в Спиритизме.
На самом деле, Духи всегда готовы помочь, для этого надо всего лишь быть готовым к обучению, а так же помогать людям, которые так же готовы стать инструментом помощи для них.^
Медиум - не является необычным человеком, он всего лишь "телефон", который может быть использован для общения. Все зависит от нашего желания, мы можем воспользоваться этим и стать лучше как человек а так же делиться этим со всеми или же забыть и упустить эту возможность, а самое ужасное, когда люди его используют для злых деяний.
Я продолжу отвечать на вопросы, их много и все очень интересные.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Razões para acreditar
A idéia não é fazer publicidade, mas quando as propagandas são positivas vale a pena compartilhar.
sábado, 19 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
Espiritismo e Islã, minhas observações pessoais
Ao final do texto que tratava das idéias espíritas no Islã, de Humberto Schubert Coelho, havia comentado que comentaria algumas questões que havia podido observar pessoalmente. Minha experiência com a crença muçulmana, até então, estava limitada por rápidos diálogos com estrangeiros da região do Magreb.
Minha visão com relação ao Islã não era diferente da maioria dos brasileiros, ou seja, sem muita noção da realidade. Infelizmente somos reféns de uma publicidades negativa de culturas em conflito. De um lado radicais muçulmanos, que são a minoria, mas que como em todos os setores da sociedade tornam-se a maça podre do cesto transmitindo uma imagem negativa do que representam, e, de outro, a rede de informações do país que declarou guerra a esses radicais. Impossível encontrar imparcialidade numa realidade dessas. Entretanto, minha experiência no Cáucaso russo foi muito rica e esclarecedora.
Tive a oportunidade de visitar em uma certa manhã a residência de um homem santo, segundo a crença local popular. Encravada em meio as montanhas, algumas com mais de 4 mil metros de altura, nos dirigimos a um vilarejo de casas simples. O primeiro choque é inevitável, as mulheres que me acompanhavam retiram das bolsas um lenço preto e cobriram as cabeças. Era a primeira vez que cobriam a cabeça em quase um mês de convivência. Entretanto, podemos dizer que esse hábito está entranhado na própria cultura, é um modo de proteger o rosto e os cabelos da poeira e do frio, e no contexto religioso, um sinal de respeito. Para os homens nenhuma formalidade. Eu evitava falar para não chamar muito a atenção e observar tudo nos mínimos detalhes.
Entrei em uma casa simples, onde havia morado o santo popular, já desencarnado, era sua filha que mantinha a casa aberta a visitação popular. Ao contrário do que imaginava, não havia cobrança alguma, em nenhum momento se pediu dinheiro. De pés descalços ou com as meias, sentávamos ao redor de um enorme tapete repleto de comida. As pessoas conversavam amistosamente, e a proprietária da casa se esforçava por deixar todos a vontade. Cada família visitante levava um pouco de comida, que era imediatamente disposta sobre o tapete e dividido com todos. Depois de conversar um pouco e comer, pois faz parte da tradição, saímos dessa peça junto com a filha do santo popular e entramos em outra dependência da casa. No quarto de dormir víamos onde o representante mais popular do islã da região dormia e uma outra pequena peça ao lado do quarto, onde ele fazia suas preces. Essa peça devia medir um metro quadrado, e tinha a entrada por uma pequena abertura onde precisávamos nos agachar para conseguir entrar.
Havia algumas pinturas de seu rosto espalhadas pela casa, com as cores fortes que marcam tradicionalmente o islã. A família toda dentro desse compartimento se colocava em círculo e a proprietária começava a orar em voz alta, pedindo pela saúde e felicidades de todos. Os homens eram os primeiros, depois as mulheres, normal na cultura muçulmana, ainda bastante machista.
Um pouco preocupado a família com quem estava me olhava e perguntava se não tinha problema, pois eles sabiam que eu não era muçulmano. Entretanto, como espírita eu sabia muito bem respeitar as diferenças culturais e religiosas, na verdade, estava extremamente curioso, avaliando tudo ao meu redor. Fui colocado no meio do círculo, de frente para uma pintura com o rosto do santo. Foi-me pedido que eu mentalizasse meus desejos, e, nossa anfitriã me pediu que segurasse um dos itens que esse homem utilizava em vida, enquanto ela me dava um “passe”. Eu recebi um passe, isso mesmo, pois ela orava e impunha as mãos sobre mim enquanto pedia pelo meu bem estar. Feito isso eu pude sair dessa apertada peça, enquanto os outros passavam pelo mesmo processo.
Não pude deixar de pensar que onde quer que estejamos existem sempre os mesmos recursos a nossa disposição. Apesar da cultura diferente, da interpretação segundo a culturae história de cada povo, os mecanismos empregados pouco diferem. A pouca compreensão das pessoas desses mecanismos divinos é que dá margem ao fanatismo e aos atritos religiosos.
Antes de sair a anfitriã nos entregara um pouco da comida que estava sobre o tapete. Essa comida havia sido trazida por outras famílias que também vieram visitar e orar. Por nossa vez, deveriamos dividir a comida recebida com outras pessoas de nossa convivência, ou mesmo, desconhecidos. As comidas seriam purificadas com a prece realizada diuturnamente nessa casa de oração e depois distribuídas, era um incentivo a fraternidade e a caridade para com o próximo. Os espíritas fazem algo parecido com a água fluidificada, levando o item magnetizado para casa.
De saída, bastante satisfeito pelo que havia visto, apesar da interpretação mística, que também é uma constante em nosso mundo ocidental, mostrei interesse em saber algo sobre o homem de quem havíamos visitado a residência. Ele era alguém muito bom, que preferia ficar sem comer a ver alguém passando fome, acolhia os viajantes em sua residência sem pedir nada em troca, e orava com muita freqüência. Contaram-me que certa vez uma mulher que visitara a residência roubara um pouco de comida as escondidas; talvez assolada pelo remorso, ela não conseguiu dormir, via esse homem em seus sonhos e ele lhe questionava porque havia feito isso. Ela não resistiu, retornou no dia seguinte, revelou-se e devolveu em dobro o que havia pegado. Existiam diversos relatos de ele obtinha curas, e que aparecia nos sonhos das pessoas. Relatos esses que estamos acostumados no contexto da mediunidade.
Outras questão interessante que aprendi nessa convivência no norte do Cáucaso, foi que quando alguém sonha com o morto, existem relatos de suicidas que pedem prece, eles preparam comida em sua homenagem e dividem nas ruas com as pessoas que passam. Uma prece mais eficiente do que a que estamos acostumados no ocidente. Por aqui estamos acostumados a ver barganhas e mutilações na forma de promessas a santos e dificilmente pensamos em ajudar o próximo como forma de homenagear nosso familiar ou amigo desencarnado.
Por essas e outras questões, o respeito para com as mais diferentes crenças e culturas deve ser sempre a tônica de qualquer relacionamento humana. Não existe fraternidade sem respeito ao próximo. E quando nos deparamos com o fanatismo podemos ter certeza de esse nosso irmão apenas não compreendeu isso ainda, mas que chegará sua vez de compreender. Existem fanáticos entre todos os povos, o Espiritismo é uma ferramenta muito útil para nos mostrar o equívoco de tais intransigências. É sempre prudente evitar as generalizações.
terça-feira, 8 de março de 2011
LA MEDIUMNITE, UN CONDITION BIOLOGIQUE
Je veut parler un peu sur la mediumnite.
Je crois que presque tout le monde connait EEG (qui mesure électriquement le cerveau et aussi l’autre pour le coeur) .Cette technologie est bien connue par la science. Alors on sait que existe une energie electrique autour des nos corps. Les mystiques appelent cette electricite "aura", moi je prefere le mot Double Eth erique, cree par l’esprit André Luiz dans les ouvres mediunique de Francisco Cândido Xavier. Le plus important ce qu’on se comprend bien et pas le mot qu’on utilise.
Dans les phenomenes mediumniques, cette energie d’un medium est nécessaire pour que l'esprit puisse produire une manifestation spirite.
Selon le psychiatre et maître en science de l’universite de São Paulo, Sergio Felipe de Oliveira, on a un milieu de notre cerveau, une structure neurologique capable de faire le changement d’information entre notre realite et le monde des esprits. La glande pineale serait capable de recevoir des informations electro-magnetiques et passer dans le cerveau pour decoder cette information en quelque chose coherent et compréhensible. Les personnes qui sont capables de faire cela d'une manière plus ou moins precis, sont appelés les MEDIUM.
La mediumnite est une sensibilite qui nous permet d’avoir des contacts avec les esprits.
Les esprits des personnes comme nous, sauf qu'ils ont vecus et decedés avant nous. Cette sensibilité, qu’on appele médiumnité, est biologique et hereditaire.
Ne choisit ni la religion ni la culture, c’est pourquoi on voit parler sur ce sujet en plusieurs epoques et selon la culture ont un nom ou d’autre.
domingo, 6 de março de 2011
Representantes do Vaticano admitem comunicação com os Espíritos !
Representantes do Vaticano admitem comunicação com os Espíritos !
O Padre Gino Concetti, fala do Mais Além de uma nova maneira. O Padre é irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, um dos teólogos mais competentes do Vaticano. É comentarista do LOsservatore Romano, o diário oficial do Vaticano.
A intervenção do padre Concetti, é muito importante, porque, aqui se vêem as novas tendências da Igreja a respeito do paranormal, sobre o qual, até agora, as autoridades eclesiásticas haviam formulado opiniões diferentes. Sustenta ele que, para a Igreja Católica, os contactos com o Mais Além são possíveis, e aquele que dialoga com o mundo dos defuntos não comete pecado se o faz sob inspiração da fé.
Vejamos pois, alguns extractos da entrevista, do Padre Gino Concetti ( P.G.C ) publicada no Jornal Ansa, em Itália, em Novembro de 1996 :
P.G.C. - Segundo o catecismo moderno, Deus permite aos nossos caros defuntos, que vivem na dimensão ultraterrestre, enviar mensagens para nos guiar em certos momentos de nossa vida. Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, na condição de que elas sejam levadas com uma finalidade séria, religiosa, científica.
P - Segundo a doutrina católica, como se produzem os contactos?
P.G.C - As mensagens podem chegar-nos, não através das palavras e dos sons, quer dizer, pelos meios normais dos seres humanos, mas através de sinais diversos; por exemplo, pelos sonhos, que às vezes são premonitórios, ou através de impulsos espirituais que penetram em nosso espírito. Impulsos que se podem transformar em visões e em conceitos.
P - Todos podem ter essas percepções?
P.G.C - Aqueles que captam mais frequentemente esses fenómenos são as pessoas sensitivas, isto é, pessoas que têm uma sensibilidade superior em relação a esses sinais ultraterrestres. Eu refiro-me aos clarividentes e aos médiuns. Mas as pessoas normais podem ter algumas percepções extraordinárias, um sinal estranho, uma iluminação repentina. Ao contrário das pessoas sensitivas podem raramente conseguir interpretar o que se passa com elas no seu foro íntimo.
P - Para interpretar esses fenómenos a Igreja permite-lhes recorrer aos chamados sensitivos e aos médiuns?
P.G.C - Sim, a Igreja permite recorrer a essas pessoas particulares, mas com uma grande prudência e em certas condições. Os sensitivos aos quais se pode pedir assistência, devem ser pessoas que levam as suas experiências, mesmo aquelas com técnicas modernas, inspiradas na fé. Se essas últimas forem padres é ainda melhor. A Igreja interdita todos os contactos dos fiéis com aqueles que se comunicam com o Mais Além, praticando a idolatria, a evocação dos mortos, a necromancia, a superstição e o esoterismo; todas as práticas ocultas que incitem à negação de Deus e dos sacramentos.
P - Com que motivações um fiel pode encetar um diálogo com os trespassados ?
P.G.C - É necessário não se aproximar muito do diálogo com os defuntos, a não ser nas situações de grande necessidade. Alguém que perdeu em circunstâncias trágicas, seu pai ou sua mãe, ou então seu filho, ou ainda seu marido e não se resigna com a ideia do seu desaparecimento, ter um contacto com a alma do caro defunto pode aliviar-lhe o espírito perturbado por esse drama. Pode-se igualmente endereçar aos defuntos se se tem necessidade de resolver um grave problema de vida. Nossos antepassados, em geral, ajudam-nos e nunca nos enviarão mensagens nem contra nós mesmos nem contra Deus.
P - Que atitudes convém evitar durante contactos mediúnicos?
P.G.C - Não se pode brincar com as almas dos trespassados. Não se pode evocá-las por motivos fúteis, para obter por exemplo um nº do Loto. Convém também ter um grande discernimento a respeito dos sinais do Mais Além e não muito enfatizá-los. Arriscar-se-ia a cair na mais suspeita e excessiva credulidade. Antes de mais nada não se pode abordar o fenómeno da mediunidade sem a força da fé.
Texto retirado do Jornal: O Popular - Goiânia
Há anos radicada na Europa, a psicóloga goiana Terezinha Rey divulga a aprovação, pela Igreja Católica, da comunicação com os mortos através de médiuns ! Oficialmente a Igreja Romana nunca admitiu o contato com os mortos, como prega a Doutrina Espírita. Nem mesmo a atividade de médiuns e paranormais, até há bem pouco tempo, era levada em consideração, pelos religiosos.
Essa opinião mudou. Através do jornal LOsservatore Romano, órgão oficial da Igreja com sede em Roma, em edição de novembro de 1996, o padre Gino Concetti concedeu uma entrevista, depois reproduzida em outros periódicos, como os italianos : Gente e La Stampa e o mexicano : El Universal, revelando os novos conceitos católicos em relação às mensagens ditadas pelos espíritos depois da morte carnal. Padre Gino Concetti, irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, considerado um dos mais competentes teólogos do Vaticano, admite ser possível dialogar com os desencarnados. Segundo ele, o catecismo moderno ensina que Deus permite àqueles que vivem na dimensão ultraterrestre enviar mensagens para nos guiar em determinados momentos da vida.
Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal, a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, desde que elas sejam feitas com finalidades religiosas e científicas e com muita seriedade.
A medida ditada pela nova cartilha da Igreja Católica deixou eufórica Terezinha Rey, psicóloga e ex-professora goiana, que reside há mais de 40 anos na Suíça. Ela é tradutora e divulgadora do texto do padre Gino Concetti. De férias em Goiânia, faz a divulgação desse material. Terezinha diz que as novas opiniões dos católicos a respeito da Doutrina pregada por Allan Kardec é uma questão da evolução natural das coisas. Tenho um grande respeito pela Igreja Católica e creio ser oportuna esta revisão de suas opiniões sobre o Espiritismo, afirma ela.
Terezinha considera importantes as pregações do Padre italiano porque tiram a culpa dos católicos por procurar os espíritas em busca de contatos com seus entes queridos. Conheço padres na Europa que são médiuns, revela a professora, citando como exemplo o padre Biondi, capelão dos jornalistas de Paris. Fundadora do Instituto Pestalozzi, Terezinha Rey foi para a Suíça em 1957 para fazer um doutorado em psicologia. Lá conheceu o renomado professor Andre Rey, um dos criadores da psicologia clínica, e acabou ficando em Genebra, onde também foi aluna da professora Helene Antipoff, educadora de grande prestígio no mundo inteiro.
FONTE: Igreja Católica Carismática de Belém
PS. Não tive a possibilidade de averiguar os textos originais, entretanto, resolvi postar o texto por existir citação da fonte onde foram encontrados. A responsabilidade pelo que expomos no blog nos pede prudência.