Deus só tem uma religião: O AMOR

Faz algumas semanas eu recebi alguns comentários de leitor evangélicos que traziam a tona discussões interessantes no blog. Abaixo eu repito a resposta dada aos comentários.

Resposta:

Quando Allan Kardec fundou a Sociedade de Estudos Espíritas de Paris ele solicitou que na reunião do grupo não se discutisse alguns temas, entre eles, política e religião. Para que as pessoas não se tornassem intransigentes e radicais. O sentido do termo "Religião", segundo Agostinho de Hipona, nos remonta a idéia de religar a Deus, nos tornar, mais próximos dele. E para isso não existe um único caminho. Por isso, nas reuniões de estudos da Sociedade de Estudos Espíritas de Paris pessoas de diferentes crenças tomavam parte. Porque a proposta espírita é servir de intermediário, uma base filosófica onde as pessoas de diferentes crenças possam dialogar fraternalmente sem negar essencialmente o que acreditam. Toda forma de intolerância é contrária a proposta evangélica, pois foge a lei da caridade e da compreensão aos direitos do próximo de pensar diferente.
Infelizmente existem pessoas que não compreendem muito bem a doutrina que abraçam, por vezes, mesmos sem querer, acabam servido de mal exemplo (e todos nós temos as nossas imperfeições, atire a primeira pedra quem estiver sem pecados). O que nós não podemos fazer é confundir o cidadão espírita com o Espiritismo em si. Pensando igualmente com relação a outras crenças. A opinião pessoal de alguém não é o conceito em si, nem mesmo o seu comportamento é um atestado de reconhecimento da fé que professa.
Entretanto, necessitamos respeitar a opção de cada um, pois todos buscamos a felicidade e cada um de nós tem o direito de seguir o caminho que escolher. Por isso faça sempre o que achar melhor para você mesmo, desde que não prejudique outras pessoas Deus estará sempre contigo. A única religião de Deus é o amor, todas as outras são formas humanas de tentar compreendê-lo.
Fique com Deus.

Rafael