sábado, 26 de junho de 2010

MON FILS VIT ENCORE

Il ne faudrait pas supposer que nous n'eussions, en fait d'hôtes spirituels, que Walter, Yolande, Ninia et Y-Ay-Ali. Il ne se passait pas une réunion sans que nous ne fussions mis en présence de quelque étrange figure. Parfois ces esprits nous étaient inconnus, et, dans ce cas, ils ne revenaient pas. D'autres vinrent qui furent identifiés et restèrent un certain temps avec nous, ne disparaissant que pour revenir à nos prochaines séances.

Combien de fois j'ai béni Dieu de ce don merveilleux qui me permettait d'apporter une telle consolation à des cœurs brisés. Et je l'en bénis encore malgré les amères souffrances et les cruelles persécutions que j'ai eues à subir de la part d'ignorants ou de sceptiques.

Un soir nous fûmes frappés par la soudaine apparition d'un jeune marin vêtu de son uniforme bleu, à galons et boutons dorés, et qui portait des insignes à son béret. Je le vis en pleine lumière lorsqu'il écarta les rideaux et sortit du cabinet. Son apparition me surprit, car il ressemblait tant à une personne ordinaire que je ne pouvais d'abord imaginer que c’était un esprit. Je n'eus point le temps, du reste, de rassembler mes pensées, car j'entendis des cris et des exclamations qui eurent pour effet d'interrompre la prière faite par notre bon Mr H. Je ne voyais rien je ne pouvais qu'écouter, mais on me dit ensuite que la scène ayant suivi l'arrivée du jeune marin fut très émouvante.

Il avait marché vers une dame assise en arrière, et celle-ci, reconnaissant son fils perdu

s'élança en avant, le rencontrant à mi-chemin. Il jeta ses bras autour d'elle, l'embrassant passionnément, et tous les deux restèrent serrés dans les bras l'un de l'autre. Beaucoup d'entre nous ne purent retenir leurs larmes de sympathie devant la mère et le fils, si étrangement réunis !

- « C'est mon fils, mon Alfred, dit la pauvre mère, mon unique enfant que je n'avais plus jamais imaginé revoir. Il n'est pas changé, il n'est ni plus grand ni plus fort ; il n'est en aucune manière différent de ce qu'il était. Il a encore la petite moustache dont il était si fier lorsque je lui dis adieu pour la dernière fois, à son départ pour ce voyage dont il ne devait plus revenir. C'est mon fils ; ce n'est pas un autre. Personne au monde ne peut changer ce fait et m'enlever cette consolation : mon fils vit encore, et il m'aime comme il m'a toujours aimée. »

Sur le photo Elizabeth D’Esperance.

Livre: Au pays de l’ombre (E. D’Esperance), Chap. XX, pg 93.

terça-feira, 22 de junho de 2010

OS ESPÍRITOS PODEM SER FOTOGRAFADOS?

Através do email (nasbrumasdamente@gmail.com) recebi seguinte indagação, que nos foi enviada por um leitor do Rio de Janeiro, que no entanto, não se identificou.

“Os espíritos podem ser fotografados? Você não acha um exagero crer que imagens de focos luminosos sejam consideradas manifestações espirituais?”

Vamos começar pela primeira parte da pergunta. Os espíritos podem sim ser fotografados. Existem vários registros desse tipo.

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Na foto, William Crookes (prêmio Nobel de Química em 1907) com o espírito Katie King, que se manifestou por 3 anos através da médium Florence Cook.

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Na foto, Prof. Gustave Geley and Stanely De Brath com a sobreposição de uma imagem que foi reconhecida pelos presentes como uma amiga morta havia 6 anos.

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Na foto, Prof. Gustave Geley and Stanely De Brath com a presença de escrita direta sobre o negativo.

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As fotos acimas foram tiradas durante as experiências dos eminentes Prof. Charles Richet (Prêmio Nobel de Medicina em 1913) and Prof. Schrenck-Notzing de fenômenos de ectoplasmia através da médium Eva C.

Existem diversas outras fotografias desse gênero. Óbvio que se poderia argumentar que tais fotos não passam de montagens. Entretanto, a respeitabilidade dos pesquisadores nos embassa com relação a possibilidade desses fenômenos, sem contar com as inúmeras manifestações do gênero e seu incontável número de testemunhas.

Entretanto precisamos fazer algumas colocações a mais para responder sua segunda questão. É preciso que se compreenda que tais manifestações são pouco comuns, exigem situações singulares e tiveram seu auge durante o final do século XIX e início do século XX. Trata-se de um período em que a curisosidade científica se dedicou a estudar os fenômenos espirituais. Eminentes pesquisadores, como os recém citados, buscavam conhecer algo mais sobre a realidade dos fenômenos espíritas. Podemos dizer que foi um período de afirmações para o Espiritismo. Entretanto, essa fase passou, pois atualmente o foco maior encontra-se no desenvolvimento da compreensão, da filosofia e as repercussões dessas idéias sobre a ciência.

Sabemos que a manifestação de efeitos físico é complexa, e na maior parte das vezes desagradável tanto ao médium quanto para o espírito. Katie King durante os três anos de manifestações junto da médium Florence Cook, que chegou a ser hospedada por William Crookes em sua residência para ser melhor estudada, afirmava tratar-se de uma tarefa a ela imposta. Que a desagradava sobremaneira. O espírito aguardava ansiosamente o dia em que terminaria sua tarefa junto aos fenômenos de efeitos físicos.

Sabemos também que quanto mais desenvolvido for o Espírito mais desagradável se torna esse genêro de manifestações. Portanto, fica fácil concluir que os espíritos que as produzem não são muito adiantados, salvo raras excessões.

Com relação aos globos de luz fotografados posso dizer que existe uma questão histórica intrincada nesse tipo de fenômeno. Como se sabe o Espiritismo não foi inicialmente bem aceito nos países de língua inglesa. Na Inglaterra e nos Estados Unidos o espiritualismo diferia do Espiritismo por concentrar-se muito mais sobre os fenômenos do que sobre sua compreensão e filosofia, como fizera Allan Kardec com a codificação. Isso é um fato histórico. Prova disso é que o principal médium norte americano do século XIX, Andrew Jackson Davis, não aceitava a idéia da reencarnação, assim como o escôces Daniel Dunglas Home, que criticava abertamente Allan Kardec e o Espiritismo de modo até leviano. Entretanto, relevemos isso, pois realmente este último não conhecia o Espiritismo, apenas o que conhecia através dos dizeres de  outras pessoas, e todos podemos incorrer nesse mesmo tipo de erro.

Essa questão de focar na manifestação de fenômenos muito mais do que em sua compreensão e filosofia fez com que houvesse uma linha de raciócínio um pouco diferenciada no espiritualismo desses países. Algo que perdura até os dias atuais, mas que não impede que o Espiritismo por lá também se desenvolva valorosamente. Por isso não é de se estranhar que vejamos séries de televisão que mostrem encanadores com geringonças esquisitas caçando Espíritos em residências “mal assombradas”. Isso é uma questão cultural. Entretanto, Allan Kardec já enfatizava que os críticos de bom senso faziam e fariam muito mais bem ao Espiritismo que os espíritas excessivamente crentes, dispotos a tudo aceitar com facilidade. Acho que devemos ter esse tipo de bom senso.

Podemos nos perguntar: Se os espíritos já se manifestaram com tamanha nitidez ao ponto de interagirem perfeitamente com os “vivos” em fenômenos de ectoplasmia, porque se manifestariam apenas como focos luminosos? Que mensagem passariam com isso? Por isso prefiro deixar essa questão de lado, respeitando aqueles que pensam diferente e seguir a orientação do espírito Emmanuel, que transcrevo abaixo.

Francisco Cândido Xavier impressionado com a possibilidade de fazer sessões de materialização, passou a dedicar-se a esse tipo de questão, mas por muito pouco tempo. Não demorou para que o próprio Emmanuel se materializasse e de modo direto, típico de sua personalidade, admoestou todos os participantes, afirmando que estava ali para acabar com aquela brincadeira. Dizendo ainda, que deveriam se preocupar com coisas mais importantes.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

MINISÉRIE ESPÍRITA

Minissérie da Globo com temática espírita

Mais uma produção com temática espírita chegará às telas de TV de todo o Brasil. Após o sucesso da novela “Escrito nas Estrelas”, de Elizabeth Jhin, a Rede Globo produzirá “A Cura”, de João Emanuel Carneiro. Com data de início ainda não divulgada, a minissérie será protagonizada por Selton Mello. Na produção, o ator dará vida a um médico “que se utiliza de poderes espirituais para ajudar na cura de seus pacientes”.

“A Cura” terá suas gravações iniciadas na segunda quinzena deste mês, em Diamantina (MG). A minissérie trará atores como Nívea Maria, Juca de Oliveira, Ana Rosa, Caco Ciocler, Ary Fontoura e Carmo Dalla Vecchia no elenco dirigido por Ricardo Waddington.

Fonte: Boletim Eletrônico da FEB – junho 2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

VOCÊ DESEJA UM MUNDO MELHOR?

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Quão mais desenvolvido espiritualmente é a criatura mais ela sente-se responsável socialmente. Há aqueles que se obrigam a doar agasalhos nas campanhas públicas contra o frio. Existem outros que doam um ou dois quilos de alimento não-perecível estipulados como ingresso em eventos e atividades culturais ou esportivas. Não esqueçamos aqueles outros que doam alguns trocados aos infelizes que os abordam nas esquinas.

Não se trata de uma crítica. Não se desenvolve o hábito sem a prática. Portanto, exercitemos. Mesmo que chamados ao dever através da mídia ou do apelo alheio. Bem certo que doar o que não nos faz falta não significa muito. O orgulho pode se sentir agredido com esta afirmação. Entretanto, atender ao apelo público, por constrangimento social, é ainda atitude bastante egoísta. Estamos aprendendo, como exigir um comportamento melhor que este por enquanto?

Em conversas, aqui e ali, não deixamos de perceber como faz falta a caridade da língua. Como gostamos de julgar aquilo que desconhecemos. Esquecemos que por detrás de um drama existe sempre um sofrimento e seres humanos envolvidos. Época de campanhas eleitorais, onde a hipocrisia, por vezes atinge índices absurdos, chovem críticas. Fala-se mal de todos os candidatos, mesmo que estejamos somente repetindo, como papagaios, opinião que também ouvimos por nossa vez sem conhecer a origem, normalmente de fontes comprometidas ideologicamente. Esquecemos que a propaganda é a alma da política e que a difamação também. E sem perceber repassamos o email que lançava criticas sobre a conduta de pessoas que desconhecemos. Não se deveria também desconfiar da conduta daqueles que criticam com vilania por sua vez e repassam emails falando covardemente mal dos outros? Atire a primeira pedra.

Esquecemos que a sociedade em que vivemos é fruto de nossas conquistas. Que a soma dos indivíduos forma o todo. E que se as coisas vão mal também somos responsáveis por isso. Como assim? Quer dizer que sou responsável pelos crimes que acontecem todos os dias? De maneira direta, talvez não. Porém, indiretamente quase sempre. Não imaginas o poder que um simples olhar com simpatia poderia ter sobre alguém que sofre de solidão ou do desprezo social.

Queres que as coisas melhorem? Arregaças as mangas e fazes tua parte. Argumentas que já fazes muito, pois doa agasalhos no inverno e brinquedos no natal. Você na condição inversa viveria somente com alguns agasalhos no inverno e alguns presentes no natal? Isso lhe bastaria? Argumentas que não é sua obrigação sustentar todos os sofredores. E com razão o fazes, porém a diferença entre os indivíduos amadurecidos e aqueles que apenas aprendem as primeiras lições é muito simples. Aqueles que já despertaram para a necessidade do amor ao próximo sentem-se responsáveis, e, mesmo que façam tudo ao seu alcance sempre acreditam que não fizeram o suficiente. Enquanto que os outros se sentem satisfeitos com algumas moedas entregues no semáforo e alguns brinquedos doados no natal, reclamando que as autoridades, que se comportam exatamente como ele mesmo, não fazem a sua parte.

A sociedade precisa de indivíduos dispostos a doar um pouco de si a sociedade. É muito cômodo e até certo ponto egoísta doarmos bens ou dinheiro. Doemos nossa consideração, nossa boa vontade, utilizemos um pouco de nosso próprio tempo em benefício da sociedade que gostaríamos de construir. Sejamos exemplos dignos dos gestos que gostaríamos de observar ao nosso redor. Construamos em conjunto, cada um se responsabilizando pelo pouco que pode fazer. Todos sabem o que é preciso fazer. Porque os braços ainda estão cruzados? Essa doação qualquer um pode fazer, não de depende de nenhum governo, nem de nossa condição social.

Estou fazendo algo, provocando-os para que descruzem os braços. Pensam que isso não é nada? É muito cômodo apenas escrever. Pois bem, me provem! Façam melhor do que eu! Uma das grandes demonstrações de imaturidade humana é criticar, dizer que poderia ter feito melhor, mas nunca descruzar os braços para transformar as palavras em atos.

Seus braços continuam cruzados?

Pelo espírito Alecsander.

09.06.2010

sábado, 5 de junho de 2010

UM PSIQUIATRA ENTENDIDO DE ESPIRITISMO

Diálogo-consulta

Maria Clara, como achei interessante o nosso diálogo!

Iniciamos a conversa num jantar social. Confesso que não gosto de gastar o tempo dessa maneira: fala-se de tudo e nada se diz ou constrói, e não aprecio o jantar; prefiro uma “serena ceia”... Mas, as coisas da vida são interessantes. Nesta noite comecei a observar os tipos humanos (quem faz psiquiatria não foge a esta contingência...) presentes e tirar ilações. Maria Clara veio ao meu encontro por ouvir dizer que sou um psiquiatra, não materialista e “entendido” em Espiritismo. Foi assim que soube de seu nome, tão “claro” quanto seus olhos interrogativos. Disse-lhe que somos sempre aprendizes de alguma coisa, e sobre o Espiritismo tenho especial interesse pela sua lógica estrutura o que muito tem contribuído para ampliação do conhecimento humano.

Nosso diálogo instalou-se. Eu, no interesse psicológico de analisar a posição de sua compreensão da vida. E ela, creio, desejando uma resposta aos seus porquês... A sua aflição não era pequena... pois, logo tomou conta da conversa e como que, em depoimento, ficou dona da palavra. Era evidente a necessidade de fazer desfilar os seus sintomas ansiosos com respostas em alguns departamentos orgânicos.

- Caro doutor, como tenho sofrido com essa inquietação, esse sintomas indefiníveis por não saber, exatamente, traduzi-los. É um mal-estar generalizado com sensação de desconforto psicológico. O senhor sabe como são estas coisas... Não estou bem nos lugares... Se estou em casa, desejo sair e se na rua, quero voltar para casa... Falta alguma coisa que procuro e não acho. Além do mais, essa intranqüilidade acompanhada de palpitações no coração, mãos frias e habitualmente úmidas, aperto no estômago, boca seca sem saliva e uma sensação indefinível de medo, sem correlações com quaisquer fatos presentes ou passados. Aquela sensação que me dá um “complexo de culpa”; mas, após exame de consciência repito, certa, certíssima de que nada existe em minha vida a recriminar. Entretanto, a sensação não me deixa e me acompanha... Está grudada em mim... Que acha de tudo isso? Diga-me!

- Minha amiga, você tem aquilo que podemos nomear de distonia neuro-vegetativa.

- É coisa muito ruim?

- Não, são aquelas coisas do simpático-parassimpático. Não mata, não aleija e nem enverga... incomoda bastante...

- Ainda mais, doutor, “entendidos” disseram-me que tenho mediunidade. Que acha desse negócio?

- Todos a temos de uma forma ou de outra...

- Mas. Disseram-me que tenho necessidade de fazer “umas obrigações na praia” para me livrar dos espíritos acompanhantes...

Comecei a observar, na minha recente amiga, quanto a ausência de compreensão dos fatos da Vida Espiritual pode causar dificuldades e desarmonias, quanto é necessário que as Organizações Espíritas se lancem no mecanismo educativo-espiritual, oferecendo segurança e avaliação aos necessitados...; quantos pensamentos tivemos nesse implacável segundo na avaliação das necessidades espirituais humanas...

- Minha amiga, você precisa ouvir algo sobre “aquelas coisas” tão simples e tão desconhecidas:

Em primeiro lugar é imprescindível que participe das razões e princípios da Doutrina Espírita, não como solução de momento ou resposta imediata para tudo, mas para um conhecimento que lhe dará lastro útil e necessário na solução de seus problemas...

- E se nada for resolvido? – fui interrompido pela sua aflição.

- Pelo menos, Maria Clara, você poderá ficar sabendo o porquê de tudo. Mas, continuemos a explicação: com o conhecimento da Doutrina Espírita iniciará, com naturalidade, um modo de vida cristã, sem pieguismos, atendendo às suas reais necessidades, abandonando o supérfluo e dando importância àquilo que tem valor para o Espírito. A Doutrina Espírita é tão interessante e de tal profundidade sócio-filosófica, que alcança qualquer indivíduo na faixa evolutiva que se encontra, dando-lhe ampliação de conceitos e conduta no alcance da própria realização.

Em segundo lugar, essas “obrigações na praia” são práticas que a sua mentalidade refuta e não encontra apoio ao seu entendimento. Existem pessoas que necessitam de certos atos externos plenos de simbolismo e, como que exigem, através dos mesmos, os milagres para suas necessidades. Mas, você que se encontra intelectualmente mais bem preparada, somente aceitara certas verdades com mais pureza, sem esdrúxulos simbolismos, em comunhão direta com a essência.

Em terceiro lugar, acho mesmo que você tem mediunidade, apesar de termos bastante cuidado quando defrontamos casos parecidos ou semelhantes. A mediunidade está estuante, dando clarinadas através desses sintomas denominados como distonia neuro-vegetativa. Está havendo uma necessidade de drenagem de energias que a mediunidade bem orientada poderá propiciar. Porém, existem casos de distonias e sintomas afins que nada têm a ver com mediunidade; daí, o cuidado que todos devemos ter (principalmente os espíritas) na avaliação dessas inusitadas sensações. Por isso, quero dizer que nem sempre distonia neuro-vegetativa e alguns componentes ansiosos sejam expressamente fenomenologia mediúnica...

Novamente, a amiga interrompe a informação, já não tão aflita.

- Pelo visto, muita gente anda com seus achaques mesmo que não tenha mediunidade...

- Raciocinemos: quem na Terra, encarnado, está em situação evolutiva de não participar de qualquer distonia? Todos nos encontramos em processo evolutivo de constantes reajustes. Afinal de contas, somos todos necessitados, numa incessante procura por iluminação que é conhecimento-sabedoria. Voltemos à nossa arenga: realmente a área do sistema neuro-vegetativo, como zona altamente sensível, é região de eleição das descargas do psiquismo de profundidade ou zona Espiritual, conclamando-os através da dor-inquietação à intransferível construção.

- Então doutor, devo ser médium?

- Maria Clara, esclareça-se, procure entender o que é mediunidade, procure um Centro Espírita onde as pessoas e seus dirigentes sejam realmente aqueles que tenham condições de lhe oferece “substância” doutrinária. Observe a conduta dos orientadores, sem pressas de salvação, vá-se alimentando de potenciais positivos com trabalho produtivo, fazendo de sua vida e de seus atos um canto harmônico de equilíbrio; enfim, passe a servir sem esperar remuneração... Ame, distribua ternura (que está a faltar tanto na chamada vida moderna) e o conhecimento que for adquirindo com as expressões vivas do exemplo...

- Que mais devo fazer?

- Aí, então, você descobrirá que, com a ampliação de sua vida interior, haverá desaparecimento dos seus sintomas e que serão proporcionais à oferta que fizer a Vida... Também descobrirá a serenidade que se adquire com o dever cumprido. Perceberá, que, quanto mais nos oferecemos a Vida, esquecemos, até certo ponto, de nos mesmos e os achaques vão desaparecendo. Verificará que não são os remédios, neste setor, que tudo resolvem; eles auxiliam, mas a grande ajuda depende de nós mesmos. Quanto mais doarmos amor, serenidade, tranqüilidade, paciência e entendimento, mais ficaremos seguros e inatingíveis pelos negativismos e coisas supérfluas da vida...

- Doutor como conversamos! Estão chamando para o jantar.

- Maria Clara, hoje gostei de ter vindo jantar...

- Mudou de posição, doutor?

- Não; apenas o nosso tempo foi bem aproveitado. Eu, porque estou procurando ajudar alguém com os recursos ao meu alcance e você, porque de boa vontade parou para escutar com a alma... Isto já é condição e maturação de seu Espírito sedento de “aventuras” de um novo padrão, que elevam e tonificam os seres... Maria Clara, quanto lucramos!... Os jantares nem sempre são tão tediosos e inexpressivos...

Jorge Andréa

(Psicologia Espírita – Volume I )

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O FILME DOS ESPÍRITOS

Um novo filme brasileiro sobre Espiritismo.

Un noveau film bresilien sur Spiritisme.

A new brazilian movie about Spiritism.

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