terça-feira, 1 de setembro de 2009

PESQUISADORES DO ESPÍRITO (2)

Alfred Russel Wallace nasceu em Usk, Monmouthshire, na Inglaterra, em 8 de janeiro de 1823 e morreu em Broadstone, Dorset, também na Inglaterra, a 7 de novembro de 1913.

Trabalhou, inicialmente, como topógrafo e arquiteto. Por volta de 1840 começou a interessar-se por botânica. Em 1848, iniciou viagem pelo Amazonas, ali permanecendo até 1850.

Em 1858, numa reunião da Sociedade Linneana de Londres, é apresentado conjuntamente um resumo da teoria de Darwin sobre a evolução das espécies e um ensaio de Wallace sobre o mesmo assunto, tomando como base a seleção natural.

“Na seleção natural não poderia justificar o gênio matemático, artístico ou musical, nem concepções metafísicas, razão ou humor e que algo no “invisível universo do Espírito” havia intercedido no processo evolutivo pelo menos em três momentos distintos:
1. Na criação da vida a partir matéria inorgânica
2. A introdução da consciência nos animais superiores
3. A geração das faculdades acima mencionadas no espírito humano”.

Em1865 investigou os fenômenos das mesas girantes e a mediunidade, afirmando que as comunicações com espíritos são inteiramente comprovadas como qualquer outros fatos da ciência. Via uma direção superior no processo evolutivo. Escreveu um livro que trata do Espiritismo e suas observações “O Aspecto científico do Sobrenatural”.

Alfred Russel Wallace recebeu, em 1892, a Medalha de Ouro da Sociedade Linneana, prêmio que se concede, todos os anos, a um botânico ou zoólogo cujo trabalho tenha importância significativa para o avanço da ciência.

“Eu era, diz Wallace, um materialista tão convencido, que não admitia absolutamente a existência espiritual, nem qualquer outro agente do Universo além da força e da matéria. Os fatos, entretanto, são coisas pertinazes. A minha curiosidade foi primeiro excitada por alguns fenômenos ligeiros, mas inexplicáveis, que se produziam em uma família amiga; o desejo de saber e o amor da verdade forçaram-me a prosseguir nas pesquisas. Os fatos tornaram-se cada vez mais certos, cada vez mais variados, cada vez mais afastados de tudo quanto a ciência moderna ensina e de todas as especulações da filosofia dos nossos dias, e, afinal, venceram-me. Eles me forçaram a aceitá-los como fatos, muito antes de eu admitir a sua explicação espiritual – não havia nesse tempo, em meu cérebro, lugar para esta concepção – pouco a pouco, um lugar se fez, não por opiniões preconcebidas ou teóricas, mas pela ação continua de fatos sobre fatos, dos quais ninguém se podia desembaraçar de outra maneira. O Espiritismo está tão bem demonstrado quanto a lei de gravitação”. – Alfred Russel Wallace, autor conjunto da teoria da evolução das espécies.

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