sábado, 24 de novembro de 2012

Cientistas examinam cérebro de médiuns brasileiros e fazem um inédita descoberta

Pesquisadores examinaram o cérebro de médiuns brasileiros e descobriram que áreas ligadas à linguagem tiveram atividade abaixo do esperado, o que poderia mostrar um estado de falta de foco e de perda da autoconsciência

A atividade cerebral em determinadas partes do cérebro dos médiuns diminui nas sessões de psicografia, revela um artigo científico publicado nesta sexta-feira na revista PLOS ONE. Realizado por pesquisadores da Universidade Thomas Jefferson, nos Estados Unidos, e da Universidade de São Paulo (USP), o estudo mapeou, por meio de tomografias, os cérebros de uma dezena de médiuns brasileiros enquanto eles psicografavam.

As áreas do cérebro que apresentaram redução no fluxo sanguíneo cerebral foram o hipocampo esquerdo, o giro temporal superior direito e regiões do lobo frontal, que são associadas ao raciocínio, planejamento, geração de linguagem, movimento e solução de problemas. Para os autores, entre eles Andrew Newberg, professor da Universidade Thomas Jefferson, e Julio Peres, professor do Instituto de Psicologia da USP, essa pouca atividade pode indicar falta de foco, de atenção e de autoconsciência durante as psicografias. O curioso, no entanto, é que a complexidade das cartas redigidas durante o transe da psicografia deveria estar relacionada com uma maior atividade nessas áreas do cérebro.

"Experiências espirituais afetam a atividade cerebral, e isso é conhecido. Mas a resposta cerebral à prática de uma suposta comunicação com um espírito ou uma pessoa morta recebeu pouca atenção científica. A partir de agora, novos estudos devem ser realizados", diz Newberg.

De acordo com o espiritismo, os médiuns, quando psicografam, recebem mensagens de espíritos de pessoas mortas. No Brasil, o mais conhecido dos médiuns foi o mineiro Chico Xavier (1910-2002), que produziu mais de 400 livros.

Para comparar o nível de atividade cerebral durante as psicografias, os cientistas aplicaram exames nos médiuns enquanto eles escreviam textos sem estar em estado de transe.

Experiência — A redução da atividade no lobo frontal ocorreu em níveis diferentes nos participantes. Eles foram separados entre médiuns experientes e iniciantes, sendo que o tempo de exercício da atividade variava de 5 a 47 anos. Para os noviços, a atividade no lobo posterior foi consideravelmente mais intensa. De acordo com os pesquisadores, isso pode indicar um maior esforço para tentar atingir com sucesso o estado de transe.

Outra questão levantada pela pesquisa é a complexidade dos textos produzidos. Uma análise mostrou que o conteúdo das cartas psicografadas era mais complexo do que as redigidas para outros fins. "Particularmente, os médiuns mais experientes produziram um material mais complexo, o que na teoria deveria requerer mais atividade nos lobos temporal e frontal. Mas este não foi o caso", escrevem os estudiosos. O conteúdo das cartas psicografadas, por exemplo, envolvia princípios éticos e abordava questões de espiritualidade e ciência.

Uma das hipóteses para esse fenômeno, segundo os pesquisadores, é que, ao reduzir a atividade do lobo frontal, outras partes do cérebro sejam acionadas, aumentando o nível de complexidade. "Enquanto as razões exatas para isso são ainda desconhecidas, nosso estudo sugere que há uma correlação neurofisiológica envolvida", afirma Newberg.

Essa correlação, no entanto, não é, absolutamente, um indicativo de uma suposta conexão com o mundo espiritual, ou algo do gênero. O mesmo fenômeno observado no cérebro dos médiuns ocorre com o cérebro de pianistas, por exemplo. Enquanto eles estão aprendendo a tocar e é preciso se concentrar em cada nota musical, o cérebro é ativado. Mas às medida que se tornam experts e tocar não requer mais tanta concentração, o cérebro não produz tanta atividade. "Podemos estar vendo um fenômeno parecido, no qual os médiuns treinam seus cérebros para desempenhar uma atividade psicográfica", diz Newberg.

17/11/2012 08:12 - Fonte: Vejaoline

Cientistas tentam provar existência da alma

Segundo dois cientistas, depois que a pessoa morre a informação quântica dentro de estruturas cerebrais não é destruída

O médico americano Stuart Hamerroff e o físico britânico Sir Roger Penrose afirmaram que podem provar cientificamente a existência da alma.
Em entrevista ao Daily Mail, eles explicam a teoria quântica da consciência, que revela que as almas estão contidas dentro de estruturas chamadas de microtúbulos, os quais vivem dentro de nossas células cerebrais.
Segundo a publicação, a ideia se origina da noção de que o cérebro seja um computador biológico, com 100 bilhões de neurônios, que agem como redes de informação. A teoria foi levantada em 1996 e, desde então, os cientistas estudam a possibilidade.
Os dois alegam que as experiências da consciência são resultado dos efeitos da gravidade quântica dentro dos microtúbulos.

Experiência
Em uma EQM (Experiência de Quase-Morte), os microtúbulos perdem seu estado quântico, mas a informação dentro deles não é destruída. É como se "a alma não morresse, voltasse ao universo".
Hameroff explicou a teoria em um documentário narrado por Morgan Freeman, chamado “Through the Wormhole” (Através do Buraco de Minhoca), que foi levado ao ar recentemente pelo Science Channel, nos Estados Unidos.
"Vamos dizer que o coração pare de bater, o sangue pare de fluir, os microtúbulos percam seu estado quântico. A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída; ela não pode ser destruída; ela simplesmente é distribuída e dissipada pelo universo“, disse o cientista.
Segundo ele, "se o paciente é ressuscitado, esta informação quântica pode voltar para os microtúbulos e o paciente passa por uma EQM".

Fonte: site UOL

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

CURTA NOSSOS LIVROS NO FACEBOOK

Acabamos de criar páginas no facebook para os nossos livros já publicados pela editora Boa Nova. A idéia de criar esse espaço é permitir opiniões e debates sobre as respectivas obras literárias, portanto agora você pode curtir as obras “NAS BRUMAS DA MENTE”, “DO SÉCULO DAS LUZES” E “INFÂNCIA E MEDIUNIDADE” e se manter atuzalizado sobre as nossas novidades.

Para curtir basta clicar sobre os títulos dos livros nesse texto.

sábado, 10 de novembro de 2012

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

ENTREVISTA “INFÂNCIA E MEDIUNIDADE”

Entrevista concedida a Editora Boa Nova, Catanduva-SP por ocasião do lançamento da obra “Infância e Mediunidade”.

P. A mediunidade na infância é um tema delicado. Já havia passado por sua cabeça tratar do assunto? Como foi psicografar essa obra?

R. A mediunidade na infância é um tema que se torna complicado devido a falta de informação, desde que tenhamos conhecimento do tema e saibamos usar o bom senso para nortear a compreensão do mesmo deixa de ser algo complicado. Eu, particularmente, sentia necessidade de organizar as muitas idéias esparsas que existiam sobre essa questão. Desde a infância fui alvo de manifestações mediúnicas, vivi a experiência de buscar a compreensão do que acontecia comigo e apesar de me deparar com o Espiritismo as respostas não eram precisas nem tão pouco pautadas por argumentos racionais. Esse, creio, o grande problema quando tratamos da mediunidade na infância, a falta de informação, o pouco interesse do trabalhador do centro espírita de aliar os conceitos espíritas com o conhecimento desenvolvido no meio acadêmico. Infelizmente, ainda existe muita superstição no movimento espírita.

Nessa trajetória de autoconhecimento que fui levado a fazer para compreender o que acontecia comigo fui aliando estudo e experiências pessoais que os espíritos acabaram utilizando para organizar a obra "Infância e Mediunidade". O livro não pretende ser taxativo e responder todas as questões, porém dividir nossa experiência certamente poderá ser útil a outras pessoas que vivem situação semelhante. Quem frequenta ou trabalha em um centro espírita sabe como são comuns casos de crianças apresentando manifestações mediúnicas.

"Infância e Mediunidade" foi o primeiro livro que psicografei após dois anos de treinamento mediúnico. Lembro que na época escrevia tudo a mão para depois digitar. Até mesmo por uma questão de aprendizado essa obra ficou esperando o momento mais oportuno para ser publicada.

Publicado 2012

P. Depois de concluído, o livro passou pela análise de psiquiatras especializados em infância. Qual a importância desse trabalho para os leitores?

R. É verdade, o livro foi encaminhado a um neuropediatra da associação médico espírita, através da solicitação que fiz a Dra. Marlene Nobre. Sou muito grato ao movimento médico-espírita pelo vies científico que procuram trabalhar. Essa forma de compreender o Espiritismo se aproxima muito do modo particular que tento encarar a Doutrina Espírita. Sou apenas o intermediário das obras que psicografo, entretanto, todo médium tem responsabilidades sobre as obras que escreve. Não seria responsável da minha parte incentivar a publicação de uma obra que não atendesse os princípios básicos do Espiritismo, marchar ao lado da ciência. Se não possuía condições de avaliar um capítulo um pouco mais técnico que o livro apresentava é mais do que natural solicitar o auxílio de alguém que o possa fazê-lo. Enquanto médiuns somos responsáveis pelo que escrevemos, e não devemos alimentar a superstição ou idéias que não estejam de acordo com a lógica e o bom senso.

Nossa intenção, como comentei anteriormente é incentivar uma reflexão mais aprofundada sobre o tema, oferecendo subsídios para que o leitor chegue a suas próprias conclusões. Devemos aprender a exercitar nossa capacidade de pensar e não mais aceitar a opinião dos outros como verdades absolutas. No meio religioso isso é muito comum, os médiuns carregam uma aura mística que faz com que muitas pessoas os vejam como óraculos infalíveis e inquestionáveis, mas a realidade é bem diferente disso. Quem sabe lendo "Infância e mediunidade" os leitores não fiquem apenas informados, mas também se sintam estimulados a pensar dessa forma.

P. Foi seu primeiro trabalho com François Rabelais?

R. Exatamente, foi a primeira vez que ouvi falar em François Rabelais. Na verdade ele somente se apresentou ao final do livro, pois a obra foi toda escrita sem que eu conhecesse o autor. Em seguida a essa obra ele emendou a psicografia do livro "Nas Brumas da Mente", que foi publicado pela Editora Boa Nova em 2008.

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Rabelais tem uma forma toda particular de trabalhar, que exige muito de mim em termos de estudos e de meu guia espiritual na supervisão do trabalho. Acontece que essa forma de trabalhar, que é muito particular a cada espírito, me faz identíficá-los com mais segurança. Pois, principalmente no início a desconfiança na hora de escrever mediunicamente é natural e saudável. A confiança excessiva em nossa capacidade individual não é boa conselheira, um pouco de dúvida nos mantém com os pés no chão.

P. Já tem novos projetos em andamento?

R. Estamos sempre com projetos em andamento. Esses últimos anos houve uma pequena desacelerada nos trabalhos literários, temos algumas obras em curso, destacando um romance que deve dar contuidade a obra "Do Século das Luzes" que saiu em 2010, porém nossa concentração se voltou um pouco mais para os blogs que mantemos (eu e os amigos espirituais) e nossa atividade de incentivo ao movimento espírita em idioma russo, que toma muito tempo, mas vem rendendo bons frutos.

DO SÉCULO DAS LUZES CAPA

Esperamos que em breve possamos estar apresentando nova obra literária. Entretanto, mais importante que a quantidade é a qualidade das obras de que somos responsáveis.

Спиритизм в России 2011TEXTOS SELECIONADOS

Obs. As duas obras acima estão disponibilizadas gratuitamente no blog para download.