Vemos atualmente não propriamente um sinal dos tempos, como preverem interpretar nossos companheiros apressados, mas um esgotamento da organização social. O que sempre serviu para acomodar os indivíduos em seus grupos sociais e com isso integrar uma sociedade não funciona mais. Mundo afora revoluções se erguem clamando mudanças. Porém, percebam que mudanças bruscas não são transformações reais. E muitas dessas revoluções acarretam em transformações bastante negativas.
Instrumentos de comunicação modernos, conhecidos como midias sociais, deram ao homem comum espaço para opiniões, na maioria das vezes expostas apressadamente, sem espaço para reflexões, expondo ódio e preconceito. Nutrindo divisões sociais entre pessoas que deveriam construir conjuntamente um estado ou uma nação.
Estamos expondo nosso lado mais obscuro e deixando evidente nossa dificuldade de aprender com os erros do passado. Será preciso repeti-los? Está resposta depende da sociedade que queremos construir.
O Espiritismo deve mais do que nunca ser ativo e erguer a bandeira da tolerância. Depende do esforço individual a transformação para melhor do ambiente em que vivemos. A ética pode nos servir de farol, iluminando o caminho a seguir, mas de nada valerá se nos for ela vivida intimamente a cada passo que dermos. Sejamos o exemplo vivo do mundo que desejamos para nossos seres amados.
sábado, 11 de fevereiro de 2017
O caos de nosso tempo
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