"Os espíritas não dizem pois: Eis uma doutrina saída da boca do próprio Deus, revelada a um único meio por meios prodigiosos, e que é preciso impor ao gênreo humano.
Eles dizem ao contrário:
Eis uma doutrina que não é nossa, e da qual não reinvindicamos o mérito, nós a adotamos porque a achamos racional (...)
Mas há um ponto mais importante ainda, sem o qual este ensinamento não teria produzido senão pouco ou nenhum fruto. Sabemos que todos os espíritos estão longe de ter a soberana ciência e que podem se enganar; que frequentemente emitem suas próprias idéias, que podem ser justas ou falsas; que os espíritos superiores querem que nosso julgamento se exerça em discernir o verdadeiro do falso, o que é racional do que é ilógico; é por isso que não aceitamos, jamais, nada de olhos fechados".
Quem compreende o Espiritismo sabe da responsabilidade de exercitar seu senso crítico, apurando as informações obtidas e confrontando-as com os avanços da ciência. O Espiritismo se propõe a progredir lado a lado com as conquistas científicas modernas, sem abandoná-las em segundo plano. Entretanto, exige para tanto uma atitude que vai além do pensamento meramente religioso a que estamos acostumados; exige-nos estudo meticuloso, crítico e pautado pela lógica. E nesse aspecto nunca estamos suficientemente capacitados para afirmar "verdades", razão pela qual surgem tantas idéias excêntricas e sem qualquer fundamento racional no movimento espírita; que são rapidamente abraçadas se partem das mãos ou dos lábios de alguém em evidência no movimento. Antes de mais nada a lógica, o emprego do raciocínio, pois refletir é atributo que nos elevou a condição de espíritos e nos diferencia de nossos irmãos do reino animal. Façamos jus ao estágio que alcançamos, não tenhamos preguiça de raciocinar.
(A citação acima foi extraída da Revista Espírita - volume V, escrita por Allan Kardec em 1862, p. 166).
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Alguém Hoje
Alguém hoje ainda talvez te procure pedindo auxílio.
Alguém que provavelmente não fale, mas trará nos olhos ou nos próprios atos a súplica de amparo que a palavra nem sempre diz.
Alguém que terá errado, a rogarte-te um gesto de simpatia, a fim de retificar-se; que se vê sob o frio da angústia, esmolando segurança; que haverá perdido afeições inesquecíveis no nevoeiro da morte, a implorar-te reconforto; que padecerá solidão, mendigando alguns momentos de companhia...
Não te afirmes incapaz, nem te digas inútil.
Auxilia como puderes.
O céu saberá usar-te.
(Trecho da mensagem do espírito Meimei, psicografia de Francisco Cândido Xavier, extraída do livro "Amizade").
Alguém que provavelmente não fale, mas trará nos olhos ou nos próprios atos a súplica de amparo que a palavra nem sempre diz.
Alguém que terá errado, a rogarte-te um gesto de simpatia, a fim de retificar-se; que se vê sob o frio da angústia, esmolando segurança; que haverá perdido afeições inesquecíveis no nevoeiro da morte, a implorar-te reconforto; que padecerá solidão, mendigando alguns momentos de companhia...
Não te afirmes incapaz, nem te digas inútil.
Auxilia como puderes.
O céu saberá usar-te.
(Trecho da mensagem do espírito Meimei, psicografia de Francisco Cândido Xavier, extraída do livro "Amizade").
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
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